viernes, 17 de junio de 2011

DH EM PAUTA - Nº 171 - 17 DE JUNHO DE 2011

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From: SEDH-IMPRENSA <imprensa@sedh.gov.br>
Date: Fri, 17 Jun 2011 19:50:10 -0300
Subject: DH EM PAUTA - Nº 171 - 17 DE JUNHO DE 2011
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Número: 171 - Sexta-feira, 17 de Junho de 2011 - Ano 4
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Governo publica sentença sobre Guerrilha do Araguaia


Brasília (DF)- O governo federal publicou hoje (15) no Diário Oficial
da União e no jornal O Globo a sentença do Brasil sobre a Guerrilha do
Araguaia (1972-1975). Essa divulgação é parte do cumprimento do Estado
brasileiro em relação ao que foi decidido pela Corte Interamericana de
Direitos Humanos. Segundo a ministra da Secretaria de Direitos Humanos
da Presidência da República, Maria do Rosário, "a divulgação da
sentença renova o compromisso do Estado brasileiro em elucidar os
fatos da Guerrilha." Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/15-jun-2011-governo-publica-sentenca-sobre-guerrilha-do-araguaia>

Governo anuncia recurso da Audiodescrição na TV Brasileira nesta
segunda-feira (20)


Brasília (DF) - Na próxima segunda-feira (20) será anunciado
oficialmente o recurso da Audiodescrição na TV Brasileira, com a
presença da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
da República, Maria do Rosário, do ministro das Comunicações, Paulo
Bernardo e do secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa
com Deficiência, Antonio José Ferreira. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/17-jun-2011-governo-anuncia-recurso-da-audiodescricao-na-tv-brasileira-nesta-segunda-feira-20>

ONU aprova resolução pelos direitos de homossexuais


Brasília (DF) - O Conselho de Direitos Humanos da Organização das
Nações Unidas (ONU) aprovou nesta sexta-feira (17) uma resolução
histórica que busca garantir direitos iguais para todos,
independentemente da orientação sexual. A medida, que contou com o
voto favorável do Brasil, é vista como um progresso significativo para
os direitos dos homossexuais. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/17-jun-2011-onu-aprova-resolucao-pelos-direitos-de-homossexuais>
<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/10-jun-2011-sdh-pr-participa-do-2o-coloquio-internacional-de-direitos-humanos-no-rio-de-janeiro-rj>

Governo lança segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida


Brasília (DF) - A presidenta Dilma Rousseff lançou nessa quinta-feira
(16) em Brasília a segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Essa etapa, que prevê a construção de 2 milhões de unidades
habitacionais, respeitará as normas de acessibilidade para as pessoas
com deficiência e valorizará a participação das mulheres. Serão
investidos R$ 125,7 bilhões entre 2011 e 2014. Desse total, R$ 72,6
bilhões são para subsídios e R$ 53,1 bilhão serão destinados a
financiamentos. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/16-jun-2011-governo-lanca-segunda-fase-do-programa-minha-casa-minha-vida>
<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/10-jun-2011-sdh-pr-participa-do-2o-coloquio-internacional-de-direitos-humanos-no-rio-de-janeiro-rj>

Ministras vão ao Maranhão apresentar plano de ações integradas para quilombolas


Brasília (DF) - Na próxima quarta-feira (22), as ministras da
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR),
Maria do Rosário, e da Secretaria de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros,vão apresentar o Plano de
Ações Integradas do Governo Federal para as lideranças quilombolas
maranhenses em conflito de terra na região. O ato contará com a
representação de várias instituições governamentais como a Defensoria
Pública da União, a Fundação Cultural Palmares, o Ministério da
Cultura, e o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/17-jun-2011-ministras-vao-ao-maranhao-apresentar-plano-de-acoes-integradas-para-quilombolas>

Carta da Bahia reúne compromissos para garantia dos direitos de
crianças e adolescentes


Salvador (BA)- O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente (Conanda) esteve reunido esta semana, em assembléia
itinerante na cidade de Salvador (BA). A reunião, encerrada na
quinta-feira (16), contou com ampla participação da sociedade civil
organizada, autoridades estaduais e municipais e dos conselhos
estadual e municipal dos direitos da criança e do adolescente. O
encontro discutiu o enfrentamento à violência sexual contra
brasileiros e brasileiras menores de 18 anos e o atendimento
socioeducativo para adolescentes em conflito, e definiu compromissos a
serem assumidos pelo governo estadual, federal e sociedade civil
organizada relativos a estes temas na Carta da Bahia. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/17-jun-2011-carta-da-bahia-reune-compromissos-para-garantia-dos-direitos-de-criancas-e-adolescentes>

Líder indígena pede apoio dos programas de proteção de Direitos Humanos


Brasília (DF) - O líder do povo indígena Suruí, cacique Almir, esteve
na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR)
na quarta-feira (15). Ele foi recebido pelo diretor de Defesa dos
Direitos Humanos, Fernando Matos. Almir relatou as ameaças sofridas na
terra indígena Sete de Setembro, no sul de Rondôniam, e pediu apoio
dos programas de proteção. O pedido terá uma análise técnica da área
responsável. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/15-jun-2011-lider-indigena-pede-apoio-dos-programas-de-protecao-de-direitos-humanos>

Comitê Baiano pela Verdade é lançado em Salvador


Salvador (BA) - Criado com o objetivo de impulsionar a aprovação da
Comissão da Verdade no Congresso Nacional, o Comitê Baiano pela
Verdade foi lançado nesta quarta-feira (15), em Salvador. O Comitê
congrega todas as entidades envolvidas com a causa no estado. O ato de
lançamento contou com a presença da ministra da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/16-jun-2011-comite-baiano-pela-verdade-e-lancado-em-salvador>

Direitos Humanos apresenta práticas contra tortura em Santiago, no Chile


Santiago (Chile) - O coordenador-geral de Saúde Mental e Combate à
Tortura da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
(SDH/PR), Aldo Zaiden, participou de 15 a 17 de junho, de Consulta
Regional realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o
relator especial sobre tortura e outros tratamentos ou penas cruéis,
desumanos ou degradantes, Juan Mendez, em Santiago, no Chile. O
objetivo da reunião é discutir os progressos na implementação das
recomendações sugeridas pela ONU aos países, que relatarão suas
práticas e atuações no combate a tortura. Foram convidados para o
evento todos os países que já receberam visita de relatores especiais
sobre o tema. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/15-jun-2011-direitos-humanos-apresenta-praticas-contra-tortura-em-santiago-no-chile>

Direitos Humanos participa de debate sobre Homossexualidade no Brasil e no mundo


São Paulo (SP) - "Os Direitos Humanos e a homossexualidade no Brasil e
no mundo", este é o tema do debate que terá a participação do
coordenador geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Gustavo
Bernardes, neste sábado, às 17 horas, em São Paulo (SP). Realizado
pela Caixa Cultural, o debate é conseqüência da exposição "Condenados
- No meu país, minha sexualidade é um crime", do fotógrafo e
jornalista francês Philippe Castetbon. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/16-jun-2011-direitos-humanos-participa-de-debate-sobre-homossexualidade-no-brasil-e-no-mundo>
<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/10-jun-2011-sdh-pr-participa-do-2o-coloquio-internacional-de-direitos-humanos-no-rio-de-janeiro-rj>

SDH promove capacitação para Conselheiros de Direitos e Tutelares do
Mato Grosso do Sul


Campo Grande (MS) - A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR) realizou na última quarta-feira (15), o Curso de
Formação de Conselheiros de Direitos e Tutelares de Mato Grosso do
Sul, em Campo Grande. O tema da capacitação foi "A Estrutura do Plano
Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente". Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/15-jun-2011-sdh-promove-capacitacao-para-conselheiros-de-direitos-e-tutelares-do-mato-grosso-do-sul>
<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/10-jun-2011-sdh-pr-participa-do-2o-coloquio-internacional-de-direitos-humanos-no-rio-de-janeiro-rj>


Correios lança selo comemorativo a pessoas idosas


Brasília (DF) - A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República, Maria do Rosário, participou na quarta-feira
(15), em Salvador, do lançamento do selo comemorativo ao dia 15 de
junho - Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa
Idosa. Trezentas mil unidades do selo foram produzidas e vão circular
no Brasil e no exterior. O evento foi realizado na Secretaria de
Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do estado da Bahia. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/15-jun-2011-correios-lanca-selo-comemorativo-a-pessoas-idosas>

ONU diz que Brasil está avançado em direitos para os trabalhadores domésticos


Brasília (DF) - O Brasil é um dos países mais avançados na garantia de
direitos para os trabalhadores domésticos, afirmou na quinta-feira
(16) a representante da ONU Mulheres para o Brasil e o Cone Sul -
entidade das Nações Unidas para a igualdade de gênero e o
empoderamento das mulheres - Rebecca Tavares.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovou uma convenção
que garante direitos aos trabalhadores domésticos de todo o mundo,
como folga semanal de pelo menos 24 horas consecutivas e garantia de
salário mínimo. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/16-jun-2011-onu-diz-que-brasil-esta-avancado-em-direitos-para-os-trabalhadores-domesticos>

Estado laico e a liberdade religiosa são tema de seminário
internacional em Brasília


Brasília (DF) - A coordenadora-geral de diversidade religiosa, Marga
Strhöher, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR), participou na quinta-feira (16), do Seminário
Internacional sobre o Estado Laico e a Liberdade Religiosa, em
Brasília (DF). Realizado pelo Conselho Nacional de Justiça, o
seminário tem o objetivo de aprofundar o assunto da laicidade do
Estado em relação ao fator religioso como componente da dimensão
humana, de modo a oferecer elementos para a compreensão das questões
jurídicas que envolvem as relações entre a Igreja e o Estado. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/16-jun-2011-estado-laico-e-a-liberdade-religiosa-sao-tema-de-seminario-internacional-em-brasilia>

Norte do país debate políticas para as pessoas com deficiência


Ariquemes (RO) - O secretário Nacional de Promoção dos Direitos das
Pessoas com Deficiência, Antonio José, da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República (SDH/PR), esteve em Roraima entre
os dias 13 e 15 de junho para consolidar as ações previstas no
Compromisso Nacional pela Inclusão Social da Pessoa com Deficiência
(Agenda Social). Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/15-jun-2011-norte-do-pais-debate-politicas-para-as-pessoas-com-deficiencia>

Ministra Maria do Rosário dá as boas-vindas à iraniana Shirin Ebadi


Brasília (DF) - A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República (SDH/PR), recepcionou na
segunda-feira (13), em nome do governo brasileiro, a ativista de
Direitos Humanos iraniana, prêmio Nobel da Paz, Shirin Ebadi. O
encontro ocorreu em Porto Alegre, na Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, onde Ebadi foi palestrante do ciclo Fronteiras do
Pensamento. A convite da Universidade, a ministra abriu o evento,
reafirmando o compromisso incondicional do governo brasileiro com a
defesa dos Direitos Humanos. Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/14-jun-2011-ministra-maria-do-rosario-da-as-boas-vindas-a-iraniana-shirin-ebadi>


Frente Parlamentar pela Defesa das Políticas de Adoção é lançada em
Brasília (DF)


Brasília (DF) - A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR) participou da abertura da Frente Parlamentar Mista
Intersetorial pela Defesa das Políticas de Adoção e da Convivência
Familiar, realizada na segunda-feira (13) na Câmara dos Deputados, em
Brasília (DF). Leia
mais<http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/06/13-jun-2011-frente-parlamentar-mista-intersetorial-pela-defesa-das-politicas-de-adocao-e-da-convivencia-familiar-e-lancada-em-brasilia>

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Ricardo Romero
Politólogo UBA/UNSAM
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Balance crítico de los gobiernos post-neoliberales en América Latina

http://sur.infonews.com/nota/9982/balance-critico-de-los-gobiernos-post-neoliberales-en-america-latina


Conversatorio en la UBA

Balance crítico de los gobiernos post neoliberales en América latina

El politólogo brasileño Emir Sader presentó su libro Lula-Dilma, 10 años de gobiernos post-neoliberales y dialogó con Miradas al Sur sobre las realidades actuales y las posibilidades de cambios profundos en los países de la región.

Balance crítico de los gobiernos post neoliberales en América latina

Cada tanto, el Instituto Gino Germani de la Facultad de Ciencias Sociales de la UBA, como modalidad de trabajo realiza lo que llaman “conversatorios”, donde invitan a importante intelectuales para charlar con los investigadores de esa casa de estudios y reflexionar sobre temas de coyuntura. En esta ocasión, convido al Profesor Emir Sader, politólogo brasileño, vinculado al Partido de los Trabajadores y el Movimiento de los Sin Tierra, ex secretario ejecutivo de Clacso y actual Profesor en la Universidad de San Pablo y Río de Janeiro.
En un ambiente más que agradable, con medialunas y café, en una salita pequeña pero colmada con una treintena de investigadores del instituto, tras la presentación de Carolina Mera, directora del Instituto, y la presentación de Julián Rebón, ex director de la casa, Emir Sader comenzó agradeciendo el desayuno y la primavera de Buenos Aires, un elogio para la sonrisa de los participantes, para luego comenzar con la presentación de su trabajo. En esta oportunidad, el intelectual de la izquierda latinoamericana, comenzó con la presentación de su libro Lula-Dilma. 10 años de gobiernos post-neoliberales en Brasil.
Un libro que fue apoyado por el Instituto Lula, donde tuvo la libertad de invitar a 50 diferentes intelectuales para reflexionar sobre los diez años de gobierno del PT, que como casi todos los gobiernos progresistas de América latina, es un gobierno de tipo pragmático y empírico, que a consideración del Emir Sader, avanzó por la línea de menor resistencia y que Lula es la personificación de eso. El libro tiene artículos críticos referidos a temas sobre políticas de medios de comunicación, reforma agraria, medio ambiente, entre otros. Desde su publicación en portugués, en seis meses superó el millón de descargas y ahora se edita en español. (Miradas al Sur dispuso un link para su descarga en portugués, para bajarlo ir a: http://bit.ly/1Ep1EwD.
En primer término, Emir Sader abordó el concepto de post-neoliberalismo, y sostuvo que “es una categoría descriptiva, porque cuando vino el neoliberalismo desconcertó a todos, por la avalancha que traía, por la supuesta modernización de la derecha, por la expansión universal que logró. Algunas personas de la izquierda, con cierta razón, decían que el neoliberalismo era la versión más radical del capitalismo, transforma todo en mercancía, y sólo salimos de eso con el socialismo. Teóricamente podría ser, no es que cerremos el tema, porque la verdad es que el Estado de Bienestar fue un paréntesis en la lógica liberal del capitalismo, el neoliberalismo mercantiliza todo, y sólo se sale con el socialismo. Pero: ¿qué pasa con la correlación de fuerzas?, que no muestra eso, porque el neoliberalismo viene del marco de un retroceso global enorme; para mencionarlo claramente, salimos de un mundo bipolar a uno unipolar, bajo una hegemonía imperial que cambió la correlación de fuerzas, lo que implicó un cambio inmenso, y la victoria de los Estados Unidos no fue sólo una victoria política, sino que fue una victoria ideológica”.
Ampliando el concepto de victoria ideológica, Emir Sader sostuvo: “En la guerra fría había dos interpretaciones del mundo, supuestamente, una que decía que la contradicción fundamental era entre “Socialismo” y “Capitalismo”, personificado en el campo socialista, y la otra que la centraba entre “Democracia y Autoritarismo” que derrotó al totalitarismo Nazi-fascista y ahora derrotaba al estalinismo. Pero en ese marco ellos ganaron, porque como Democracia, quedó la Democracia Liberal, y el capitalismo quedó como la economía. Además, la victoria ideológica monstruosa del modo de vida norteamericano, todo lo que está aparejado con su hegemonía. Además, se agotó un ciclo largo expansivo del capitalismo, lo que para Hobsbawm había sido la era de oro del capitalismo, desde el final de la segunda guerra hasta final de los años setenta, para el ingreso a un ciclo largo recesivo. A su vez, salimos de un modelo hegemónico regulador del bienestar social, keynesiano, a un modelo liberal de mercado. Esos tres factores se conjugan para marcar un retroceso brutal en la correlación de fuerzas a escala mundial; por eso, no basta con plantear una solución socialista, porque no hubo una derrota sólo del modelo soviético, la imagen socialista, del Estado, de la política, de los partidos, de los sindicatos (guack, sonrisas) se han desprestigiado; por lo que el socialismo se debilitó”.
Este escenario provocó un cambio de polaridad, que pasó de Capitalismo-Socialismo a Neoliberalismo-AntiNeoliberalismo, según Sader: “El socialismo salió de la agenda mundial. Se puede hablar de Socialismo del siglo XXI, pero nadie puede decir que en Venezuela hay socialismo. Es un objetivo, como Fidel dijo en 1961 “seremos todos socialistas”, pero lo cierto es que salió de la agenda. Con la irrupción del neoliberalismo el tema actual es consolidación o superación. De ahí el concepto de post-neoliberalismo para gobiernos que están en procesos de superación. Es significativo que en todas las elecciones, las polarizaciones se dan entre gobiernos progresistas posneoliberales y alternativas a derecha, con programas neoliberales. Incluso en Brasil, políticos que salen del gobierno para hacer una oposición pretendidamente de izquierda van rápidamente con la derecha, sea Eduardo Campos, que era socialista, o Marina Silva, que es ecologista, asumen el modelo económico consolidado. Lo que se da es que en la sociedad está anclada la polarización neoliberalismo vs antineoliberalismo. Esa es una realidad, no es la que queremos. Y las fuerzas de ultraizquierda, con el respeto que hay que tener por ellas, no han logrado consolidarse como fuerzas alternativas, pero la idea de que vamos a salir de esto con el socialismo, no agarra apoyo en la sociedad. Esa es la polarización, por eso post-neoliberalismo, para darle un nombre que no significa nada, simplemente algo posterior”.
En definitiva, el post-neoliberalismo es expresado por las actuales gestiones en América latina y tiene elementos que lo diferencia de la etapa anterior. En palabras de Sader: “Los gobiernos progresistas tienen tres elementos en común por lo que se puede decir que han roto con lo esencial del neoliberalismo. En primer lugar, la prioridad no es el ajuste fiscal, son las políticas sociales. Porque tanto Argentina y Brasil están en estancamiento económico, o en crecimiento vegetativo, pero se siguen implementando las políticas sociales, es la prioridad en el continente de América latina, la región más desigual del mundo, por lo que es el tema central nuestro; eso ya cambia radicalmente respecto a los gobiernos neoliberales. En segundo lugar, la prioridad no son los tratados de libre comercio con Estados Unidos, sino que es la integración regional y la relación Sur-Sur, lo también cambia nuestra inserción en el mundo. En tercer lugar, no es la centralidad del mercado, se rescata al Estado como instrumento que induce el crecimiento económico y garantiza derechos sociales. Tres elementos centrales, creo, políticas sociales, alianza regional y rescate del Estado, por lo que en su naturaleza son claramente distintos a los gobiernos neoliberales”.
Si bien los gobiernos de Venezuela, Bolivia o Ecuador pueden tener componentes anticapitalistas, frente a Argentina, Uruguay y Brasil que subyace la lógica antineoliberal, para Emir Sader los mismos pueden considerarse post-neoliberales, porque “consideramos que este concepto, descriptivo, apunta a rasgos y fenómenos sin decir conceptualmente lo que es. Y sí entendemos que decir que es igual a lo que fue el neoliberalismo es equivocado, decir que es más de lo que es, es errado. Porque si bien están en el marco del capitalismo, tienen una lógica opuesta al capital. En Brasil nunca se eligió a alguien contra el mercado, ahora sí, cualquiera sea lo que corresponda a la palabra mercado. Todo el gran empresariado estuvo con la derecha, todo. La Bolsa de Valores, toda con la derecha. Porque la lógica de nuestros países es la distribución de renta. Y este gran empresariado acumula riquezas con la exportación y el consumo agroexterno del mercado, no quieren producir lo que necesitan las nuevas capas emergentes y a su vez demandan gente que tenga recursos para comprar. Esa contradicción, es porque tienen su capital en las manos y la democratización social choca con eso. Por eso hay momentos en que se juegan a invertir y también a realizar boicots políticos al gobierno, quieren seguir ganando plata pero también apuestan a cambiar políticamente”.
Como cierre, Emir Saber expuso las contradicciones de esta nueva etapa y los desafíos que tienen estos gobiernos. Al respecto dijo: “Ellos quieren producir soja o coches, y la especulación financiera para ellos es cara. Además, cuando gobiernos como Brasil, para protegerse del terrorismo inflacionario, sube la tasa de interés les facilita la especulación financiera. Entonces hay una lógica allí donde se gana mucho más en la bolsa de valores que en cualquier inversión productiva. Porque tiene más liquidez, paga menos impuestos, una lógica diabólica, que se fomenta cuando se mantiene la tasa de interés alta. Hay una contradicción ahora que hace que nuestros procesos estén en su límite. Porque no hemos cambiado la estructura de poder más profunda de nuestras sociedades. Avanzamos por la ley de menor resistencia, no hay política social neoliberal por aquí, los tratados de libre comercio en Estados Unidos no tenían buenos antecedentes, no daban grandes perspectivas para la situación regional, y todavía más con la crisis de 2008 no entender al Estado como palanca fundamental de resistencia a la crisis, es una tontería. Lo que implica un avance en ese orden, pero no rompimos con algo fundamental, la hegemonía del capital financiero, porque esta fase de ciclo largo recesivo se profundiza, porque la hegemonía no está en el capital productivo sino en el especulativo. En tanto Reagan sostenía que había que desregular todo, porque hay muchos frenos a la inversión, Marx afirmaba que el capital no está para producir sino para acumular”, síntesis que recibió el aplauso de los investigadores.

Página 13

Pasado el susto,viene el balance

http://sur.infonews.com/nota/9980/pasado-el-susto-viene-el-balance

El frente neodesarrollista está en crisis

domingo, 28 de septiembre de 2014

El frente neodesarrollista está en crisis en Brasil







http://sur.infonews.com/nota/9676/el-frente-neodesarrollista-esta-en-crisis-en-brasil


Entrevista. Armando Boito Jr.

El frente neodesarrollista está en crisis en Brasil

El frente neodesarrollista  está en crisis en Brasil
armando boito jr., JUAN CARLOS GÓMEZ LEYTON, EMILIO TADDEI Y ATILIO BORóN EN LA FACULTAD DE CIENCIAS SOCIALES DE LA UBA.
Brasil en Debate. Al referirse al tema, Boito Jr. comentó que: “La coyuntura brasileña presenta hoy una gran complejidad, que está inmersa en un cuadro mayor, que implica un período donde en Brasil hay una división muy clara entre el campo político neodesarrollista y el campo neoliberal ortodoxo. Digo neoliberal ortodoxo porque el campo neodesarrollista no ha roto con el neoliberalismo, pero lo ha moderado, lo ha reformado, y ésta es la división principal, a mi manera de ver”.
A su vez, siguiendo con el marco de análisis marxista, Boito Jr. relacionó la articulación social de cada campo de pensamiento. Así marcó: “El neodesarrollismo no es simplemente una corriente de pensamiento, cualquiera que sea la crítica, ella tiene, como todas las corrientes importantes de pensamiento, vínculos en la política y en la sociedad con los intereses sociales económicos de las clases. El neodesarrollismo está estructurado con la gran burguesía interna brasileña, que es una fracción de la burguesía brasileña, representa a esta fracción, pero se apoya en sectores populares, que la política neodesarrollista atiende también”.
Como reflexión, Boito Jr. sostuvo que neoliberalismo se ha extendido con tanta fuerza: “Porque hay una selección crítica de las ideas, que se han tomado las ideas neoliberales por el gran capital financiero internacional, que en Brasil la fracción de la burguesía está integrada a este capital. Por eso, también el neoliberalismo representa mucho más que una escuela de pensamiento, independiente de la conciencia de los neoliberales, y lo que importa es esta vinculación para el análisis de la política brasileña. Representa a esa fracción de la burguesía, pero se sustenta en un sector que no pertenece a la clase dominante, las capas ricas de las clases medias”.
Esta división lleva a diferentes discusiones en el campo socialista y marxista de Brasil sobre cómo deben ubicarse las clases populares. En tal sentido, Boito Jr. comentó que existen dos grandes posiciones: “Una que dice que hay que quedar fuera de esta división, porque tenemos de un lado una fracción de la burguesía, del otro lado, otra; o bien tenemos élites de los dos lados; o bien tenemos capitalismo de los dos lados, las clases populares deben quedar fuera de este juego. Las organizaciones o los intelectuales que eligen esta opción son aislados en la política en Brasil, no logran crecer, no logran una acumulación. (…) La otra posición dice que hay tomar partido entre estos campos, porque a pesar de ser una división al interior de la burguesía, esto no es indiferente para las clases populares. Este es un debate presente de máxima importancia en Brasil”.

El neodesarrollismo está en crisis. El dato más relevante, Boito Jr. lo marcó al sostener que la novedad en esta coyuntura brasileña es que el frente político neodesarrollista está en crisis, a su entender porque “las contradicciones en el interior de este frente político han sido siempre muy agudas, porque es un frente muy heterogéneo, donde tenemos una fracción de la burguesía, una de la más grande, tenemos clases medias también, junto a campesinos, obreros y trabajadores marginales, con intereses muy dispares. Ha habido siempre contradicciones pero en esta coyuntura particularmente después de 2013, se exacerbaron. Este es un primer elemento de la crisis del frente político neodesarrollista”.
Refiriéndose a la crisis, Boito Jr. atribuyó su aceleración a tres condiciones generales: la retracción del crecimiento económico, sumado a la aproximación de las elecciones, que a diferencia de 2006 y 2010 se realizan en un contexto de recesión, y a la presión de Estados Unidos en América latina. Según el brasileño: “No es solamente en Venezuela que el gobierno norteamericano coloca su dedo, no es solamente allá, es también en Argentina y en Brasil, de manera diferente, es verdad. En Brasil hay una presión enorme del FMI, que un mes sí y otro no, emite documentos contra la política económica del país, lo que provoca que el riesgo internacional presione para abajo la impresión de la evolución de la economía brasileña, a lo que se suma la presión de la prensa internacional, etc., etc., etc.”.
Sin embargo, Boito Jr. centró el problema de la crisis en las contradicciones del frente neodesarrollista, que al describirlas comentó: “El movimiento sindical viene creciendo en su número de huelgas y en la obtención de aumentos salariales, que al estar subiendo mucho empiezan a perturbar los acuerdos que existen dentro del frente. El movimiento campesino, que ha recibido una política social específica de financiación pública, de mercados institucionales; pero los campesinos sin tierra, los pobres, ha recibido muy poco, casi nada de la política social del frente neodesarrollista. Y algo interesante de la crisis, es que hay toda una capa de las clases medias que pudieron llegar a la universidad gracias a la política educacional de los gobiernos del PT, pero que no encuentran ahora empleos en el nivel del que pensaban que podían encontrar. Esto estuvo en la base de las manifestaciones de junio de 2013. Y esto abre otro debate, porque no fue una manifestación juvenil, porque los campesinos o los obreros, todos son jóvenes en algún momento de la vida, aquí fue la juventud de una capa social específica, que es esta clase media trabajadora que ha alcanzado niveles universitarios”.
¿Qué hacer? A partir de la crisis del frente neodesarrollista, según Boito Jr. surgen interrogantes, “es un momento terminal del frente neodesarrollista, o al contrario, es que este frente político logrará recomponerse, y de lograrlo, se compondrá a derecha o a izquierda. Es que este frente abre una oportunidad para el avance del movimiento popular o al contrario”. A su vez, el brasileño alertó que las contradicciones “minaron el apoyo popular del frente neodesarrollista, y que han facilitado el ataque de las fuerzas de la reacción contra las políticas del frente. No estoy diciendo que las luchas populares le hacen el juego a la derecha, porque tenemos luchas en curso que el pensamiento crítico debe sustentarlas. Pero debo decir que sí hay luchas que son instrumentalizadas por la derecha, doy un ejemplo, tal vez el más importante, los grandes medios –la prensa, la radio, la televisión– han estimulado un movimiento contra la Copa del Mundo, ‘no va a haber Copa’, ésta era la consigna, un movimiento que no aportaba nada al movimiento popular y solamente desgastaba electoralmente la candidatura del gobierno, del Partido dos Trabalhadores, y propiciando el crecimiento de los candidatos de la derecha”.

Dilma juega al ajedrez

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Observatorio Política Brasileña

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