jueves, 30 de diciembre de 2010

La importancia del vicepresidente Temer. Tiempo Argentino. Ricardo Romero


OPINIÓN

La importancia del vicepresidente Temer

Publicado el 31 de Diciembre de 2010


 

En el gobierno brasileño comenzó el cambio. Se designó un Gabinete de transición compuesto por: José Dutra (coordinador de campaña), Antonio Palocci (ex ministro de Hacienda de Lula), José Cardozo (secretario general del PT) y, nótese, Michel Temer (vice electo y presidente del PMdB −Partido del Movimiento Democrático Brasileño−).
La participación de Temer en el Gabinete no es un detalle menor y forma parte de un cambio principal en la política brasileña, la incorporación  a la alianza de gobierno del PMdB, un partido surgido durante el período dictatorial y que mantuvo su peso parlamentario y municipal a lo largo de tres décadas.
Y este caudal político lo ha hecho pesar, no se gobierna Brasil sin el PMdB, y tanto en el gobierno de Fernando Henrique Cardozo, como con Lula, ocuparon presidencias de las Cámaras y cargos de gestión. La novedad ahora es que participan directamente de la alianza de Gobierno.
En este sentido, Temer no es igual a Alencar o el disciplinado Nin Novoa de Uruguay, más bien se acerca a Julio Cobos en la Argentina o a Federico Franco de Paraguay. De hecho, su incorporación al Gabinete de transición muestra el rol que va a asumir el nuevo vicepresidente.
Si bien Temer no va a presidir el Senado, no tiene ese rol en Brasil, tendrá a su cargo programas y responsabilidades, entre ellas disciplinar a su partido, que no acompañó totalmente a Dilma, como en Porto Alegre donde confrontaron al PT y provocaron su derrota en ese distrito. Por el momento, estarían pidiendo la mitad del Gabinete como inicio de la negociación.
Este contexto de fragmentación partidaria y la tendencia a gobiernos de alianzas y coaliciones son un punto de evaluación para la formación de acuerdos político-programáticos que garanticen un marco institucional de gobernabilidad a las jóvenes democracias latinoamericanas.

lunes, 27 de diciembre de 2010

Gabinete de Dilma

http://origin.veja.abril.com.br/agencias/ae/brasil/detail/2010-12-22-1543729.shtml

Últimas notícias / Agência Estado

22 de Dezembro de 2010

Brasil

Depois de um mês, Dilma conclui novo ministério

Por Andrea Jubé Vianna

Brasília - Um mês após o anúncio dos integrantes da equipe econômica e às vésperas do Natal, a presidente eleita, Dilma Rousseff, concluiu a formação de seu ministério. Nesse período, Dilma optou pela discrição, com futuros ministros sendo anunciados por meio de notas oficiais, divulgadas pela equipe de transição. Foram oito notas para anunciar os 37 ministros.

Os primeiros nomes confirmados foram a petista Miriam Belchior no Ministério do Planejamento, Alexandre Tombini na presidência do Banco Central (BC) e a permanência de Guido Mantega no Ministério da Fazenda. Os três foram os únicos a conceder entrevista à imprensa após confirmados no futuro governo.

Quase a metade da Esplanada - 17 ministérios - vai ficar com o PT. O partido terá sob seu comando os ministérios mais importantes, como Fazenda, Casa Civil e Planejamento. A legenda também controlará os dois maiores orçamentos livres, da Educação e Saúde. O maior orçamento obrigatório é o da Previdência Social, pasta confiada ao PMDB.

Partido do presidente da Câmara e vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), o PMDB ficará com seis pastas. No entanto, a sigla perdeu ministérios de peso, como Integração Nacional e Comunicação Social. O PSB conseguiu duas pastas, embora pleiteasse três. Os demais aliados - PCdoB, PR, PP e PDT - ficaram com um ministério cada um. Por fim, Dilma cumpriu a promessa de ampliar a participação de mulheres na Esplanada. Ela triplicou o número de ministras: eram três, agora são nove.

Confira abaixo a relação completa dos ministros do governo Dilma Rousseff.

PT

Ministério da Fazenda, Guido Mantega

Casa Civil, Antonio Palocci

Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho

Ministério da Justiça, José Eduardo Cardozo

Ministério das Relações Institucionais, Luiz Sérgio

Ministério da Educação, Fernando Haddad

Ministério da Saúde, Alexandre Padilha

Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante

Ministério das Comunicações, Paulo Bernardo

Ministério do Desenvolvimento Social, Tereza Campello

Ministério do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence

Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Fernando Pimentel

Ministério do Planejamento, Miriam Belchior

Ministério da Pesca, Ideli Salvatti

Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário

Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Sepir), Luiza Bairros

Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes

PMDB

Ministério da Agricultura, Wagner Rossi

Ministério do Turismo, Pedro Novais

Ministério da Previdência Social, Garibaldi Alves

Ministério de Minas e Energia, Edison Lobão

Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco

Ministério da Defesa, Nelson Jobim

PSB

Ministério da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho

Secretaria de Portos, Leônidas Cristiano

PDT

Ministério do Trabalho, Carlos Lupi

PCdoB

Ministério dos Esportes, Orlando Silva

PR

Ministério dos Transportes, Alfredo Nascimento

PP

Ministério das Cidades, Mário Negromonte

Sem filiação partidária

Banco Central, Alexandre Tombini

Ministério das Relações Exteriores, Antonio Patriota

Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas

Ministério do Meio Ambiente, Izabella Teixeira

Ministério da Cultura, Ana de Hollanda

Advocacia Geral da União, Luís Inácio Lucena Adams

Controladoria Geral da União, Jorge Hage

Gabinete da Segurança Institucional, José Elito Carvalho Siqueira


Copyright © Agência Estado. Nenhuma das informações contidas neste servidor pode ser reproduzida, seja a que título for, sem o acordo prévio da Agência Estado.




Artigo Recomendado Por Ricardo Romero: O ministério de Dilma e as críticas prontas

Olá Observatorio Política Brasileña,

A seguinte notícia do site CartaCapital - O ministério de Dilma e as críticas prontas foi enviada para você por Ricardo Romero (richardbsas@hotmail.com)

Comentário:
N/A

O ministério de Dilma e as críticas prontas
Postado Por Marcos Coimbra Em 27 de dezembro de 2010 (13:17) Na Categoria Destaques CartaCapital

É sempre surpreendente a má vontade de nossa "grande imprensa" para com o governo Dilma. No modo como os principais jornais têm discutido o ministério, vê-se, com clareza, seu tamanho. Por Marcos Coimbra

Por mais que a esperemos, é sempre surpreendente a má vontade de nossa "grande imprensa" para com o governo Dilma. No modo como os principais jornais de São Paulo e do Rio têm discutido o ministério, vê-se, com clareza, seu tamanho.

A explicação para isso pode ser o ainda mal digerido desapontamento com o resultado da eleição, quando, mais uma vez, o eleitor mostrou que a cobertura da mídia tradicional tem pouco impacto nas suas decisões de voto. Ou, talvez, a frustração de constatar quão elevadas são as expectativas populares em relação ao próximo governo, contrariando os prognósticos das redações.

As críticas ao ministério que foi anunciado na última semana estavam prontas, qualquer que fosse sua composição política, regional ou administrativa. Se Dilma chamasse vários colaboradores do atual governo, revelaria sua "submissão" a Lula, se fossem poucos, sua "traição". Se houvesse muita gente de São Paulo, a "paulistização", se não, que "dava o troco" ao estado, por ter perdido a eleição por lá. Se convidasse integrantes das diversas tendências que existem dentro do PT, que se curvava às lutas internas, se não, que alimentava os conflitos entre elas. E por aí vai.

Para qualquer lado que andasse, Dilma "decepcionaria" quem não gosta dela, não achou bom que ela vencesse e não queria a continuidade do governo Lula. Ou seja, desagradaria aqueles que não compartilham os sentimentos da grande maioria do país, que torce por ela, está satisfeita com o resultado da eleição e quer a continuidade.

Na contabilidade matematicamente perfeita da "taxa de continuísmo" do ministério, um jornal carioca foi rigoroso: exatos 43,2% dos novos integrantes do primeiro escalão ocuparam cargos no governo Lula (o que será que quer dizer 0,2% de um ministro?). E daí? Isso é pouco? Muito? O que haveria de indesejável, em si, em uma taxa de 43,2%?

Note-se que, desses 16 ministros, apenas oito tinham esse status, sendo os restantes pessoas que ascenderam do segundo para o primeiro escalão. A rigor, marcariam um continuísmo menos extremado (se é isso que se cobra da presidente). Refazendo as contas: somente 21,6% dos ministros teriam a "cara de Lula". O que, ao contrário, quer dizer que quase 80% não a têm tão nítida.

Para uma candidata cuja proposta básica era continuar as políticas e os programas do atual governo, que surpresa (ou desilusão) poderia existir nos tais 43,2%? Se, por exemplo, ela chamasse o dobro de ministros de Lula, seria errado?

Isso sem levar em consideração que Dilma não era, apenas, a representante abstrata da tese da continuidade, mas uma profissional que passou os últimos oito anos trabalhando com um grupo de pessoas. Imagina-se que tenha desenvolvido, para com muitas, laços de colaboração e amizade. Mantê-las em seus cargos ou promovê-las tem muito a ver com isso.

No plano regional, a acusação é quanto ao excesso de ministros de São Paulo, nove entre 37, o que justificaria dizer que teremos um "paulistério", conforme essa mesma imprensa. Se, no entanto, fizéssemos aquela aritmética, veríamos que são 24,3% os ministros paulistas, para um estado que tem 22% da população, se for esse o critério para aferir excessos e faltas de ministros por estados e regiões.

Em sendo, teríamos, talvez, um peso desproporcionalmente positivo do Rio (com seis ministros nascidos no estado) e negativo de Minas (com apenas um). Há que lembrar, no entanto, que a coligação que elegeu a presidente fez o governador, os dois senadores e a maioria da bancada federal fluminense, o oposto do que aconteceu em Minas. O PMDB saiu alquebrado e o PT ainda mais dividido no estado, com uma única liderança com perspectiva sólida de futuro, o ex-prefeito Fernando Pimentel, que estará no ministério.

Para os mineiros, um consolo, não pequeno: a presidente Dilma nasceu em Belo Horizonte. Os ministros são poucos, mas a chefe é de Minas Gerais.

(Publicado originalmente no Correio Braziliense)

sábado, 25 de diciembre de 2010

Balance de la Gestión Lula. Ricardo Romero


Balance de la Gestión de Ignacio Lula Da Silva

25-dic-2010 Ricardo Romero

Lula firma carta con la Ciudadanía - Ricardo Romero
Lula firma carta con la Ciudadanía - Ricardo Romero
En días termina el mandato de Ignacio Lula Da Silva, el tornero mecánico que llegó a la presidencia de la mano del PT para cambiar Brasil

En días termina el mandato de Ignacio Lula Da Silva, el tornero mecánico que llegó a la presidencia de la mano del Partido dos Trabalhadores para cambiar Brasil. En el Foro Social Mundial de 2002, recién elegido, sostuvo que un gobierno de izquierda debe evaluarse a partir de los cambios que generó a favor de la sociedad. En ese sentido, podemos afirmar que Brasil cambió.

Planteo de la Campaña antes de Lula

Durante la campaña electoral del 2001, la derecha brasileña hacía eje en que un gobierno de izquierda no podía dominar la economía. Ocho años después, la gestión de Lula no sólo demostró que se puede, sino que además marcó una solidez mayor a la realizada por Fernando Henrique Cardozo.

Cambios económicos del gobierno Lula

Al repasar algunos datos comparativos al país que dejó Fernando Henrique Cardoso, podemos ver desde el 2002 al 2010 la generación de empleos pasó de 5 millones a 14, con una fuerte suba de los salarios reales, donde el mínimo pasó de 111 a 291 U$S mensuales.

Posada La Creación Praia Do Rosa - Brasil Año nuevo Tarifas C/Desc. www.lacreacion.com.br
Noticias políticas Siga noticias en tiempo real. Análisis, críticas. TV reportajes. Actualidad.RT.com

Y este cambio se debió a fuertes políticas de empleo, con un incremento de la inversión que pasó de 6,9 a 35 mil millones de reales. Teniendo un impacto en la redistribución del ingreso, aumentando la participación de los asalariados del 31 al 35% del PBI y reduciendo el índice de desigualdad (Gini) del 0,596 al 0,561. Esto se refleja en la reducción de la pobreza, que pasó del 21,1 al 10,5%.

Derechos Sociales de Lula

A su vez, en lo que refiere a derechos, en Salud se pasó de una inversión media de 22,47 a 57,47 mil millones de reales, ampliando la cobertura pública de 60 a 100 millones de habitantes. En tanto que en educación también hubo un aumento de inversión, que pasó de 12 a 44 mil millones de reales, especialmente en educación básica, que pasó de 5 a 13,7. Teniendo a su vez un fuerte impacto en la educación superior, donde creó 15 nuevas universidades federales y 117 campus de enseñanza superior, aumentando así de 117 mil a 200 vacantes anuales, con un total de 700 mil becario/as. En tanto que en derechos sociales, el Programa Bolsa Familia alcanza a 12,6 millones de familias. Propiciándose a su vez una reforma agraria, que amplió la cobertura de 11,4 a 67,73 millones de has aplicadas.

Participación en la Gestión Lula

Pero los cambios no concluyen en enero, porque a partir de la participación ciudadana se generó un Programa de Aceleración del Crecimiento, que a través de 65 Conferencias Nacionales en los Consejos de Desarrollo, Seguridad Alimentaria, Juventud, Mujer, Afros, entre otros; permitieron la participación de unas 5 millones de personas que elaboraron políticas públicas para la próxima gestión.

Política exterior de Lula

A su vez, Brasil tuvo un nuevo marco de inserción internacional, incrementando su comercio exterior de un déficit de 8,6 mil millones a un superávit de 240. Acompañado de una reorientación de su política exterior.

De la lógica librecambista que propiciaba FHC con el MERCOSUR y el ALCA, a una política de integración regional alternativa, con base en la región y articulada con los países que forman el BRIC (Rusia, India y China).

Sin duda, el gobierno de Lula no sólo tuvo la solvencia de gestionar, sino que a su vez marcó un nuevo rumbo económico para el Brasil que seguramente la gestión de Dilma Rousseff les dará marco para seguir transformando el Brasil. Vamos lá!.

Copyright del artículo: Ricardo Romero. Contacta con el autor de este artículo para obtener su permiso y autorización expresa para poder usar o publicar su contenido de forma total o parcial.

  • Lula Obrero - Ricardo Romero

    Lula Obrero - Ricardo Romero

  • Lula Presidente - Ricardo Romero

    Lula Presidente -Ricardo Romero

  • Lula y Dilma - Ricardo Romero

    Lula y Dilma - Ricardo Romero

  • Lula, Cristina y Néstor - Ricardo Romero

    Lula, Cristina y Néstor -Ricardo Romero

  • Lula firma carta con la Ciudadanía - Ricardo Romero

    Lula firma carta con la Ciudadanía - Ricardo Romero

  • Lula Obrero - Ricardo Romero

    Lula Obrero - Ricardo Romero

  • Lula Presidente - Ricardo Romero

    Lula Presidente -Ricardo Romero

  • Lula y Dilma - Ricardo Romero

    Lula y Dilma - Ricardo Romero

  • Lula, Cristina y Néstor - Ricardo Romero

    Lula, Cristina y Néstor -Ricardo Romero

  • Lula firma carta con la Ciudadanía - Ricardo Romero

    Lula firma carta con la Ciudadanía - Ricardo Romero

  • Lula Obrero - Ricardo Romero

    Lula Obrero - Ricardo Romero

  • Lula Presidente - Ricardo Romero

    Lula Presidente -Ricardo Romero

  • Lula y Dilma - Ricardo Romero

    Lula y Dilma - Ricardo Romero

En el camino a la playa?
Quédate unos dias en Gramado. El Hotel Alpestre es la mejor opción.
www.hotelalpestre.com.br

Brasil Ofertas
Paquetes y Hoteles en Promocion. 0810 777 0700 / 4504-8700
www.paraisosonline.com

Pasajes Aereos a Brasil
Tenes Tarjeta del Citi? 18 Cuotas SIN intereses en todos tus viajes!
asatej.com/18-cuotas-sin-intereses

Vacaciones en Brasil?
Excelentes Opciones & Promociones para las Vacaciones. ¡Descubrilas!
ClubMed.com.ar

Deja tu opinión

Enviar comentario
Cuánto es 10+3? 


Leer más en Suite101: Balance de la Gestión de Ignacio Lula Da Silva http://politicabrasil.suite101.net/article.cfm/balance-de-la-gestion-de-ignacio-lula-da-silva#ixzz19A47JBJE

Balance crítico de los gobiernos post-neoliberales en América Latina

http://sur.infonews.com/nota/9982/balance-critico-de-los-gobiernos-post-neoliberales-en-america-latina


Conversatorio en la UBA

Balance crítico de los gobiernos post neoliberales en América latina

El politólogo brasileño Emir Sader presentó su libro Lula-Dilma, 10 años de gobiernos post-neoliberales y dialogó con Miradas al Sur sobre las realidades actuales y las posibilidades de cambios profundos en los países de la región.

Balance crítico de los gobiernos post neoliberales en América latina

Cada tanto, el Instituto Gino Germani de la Facultad de Ciencias Sociales de la UBA, como modalidad de trabajo realiza lo que llaman “conversatorios”, donde invitan a importante intelectuales para charlar con los investigadores de esa casa de estudios y reflexionar sobre temas de coyuntura. En esta ocasión, convido al Profesor Emir Sader, politólogo brasileño, vinculado al Partido de los Trabajadores y el Movimiento de los Sin Tierra, ex secretario ejecutivo de Clacso y actual Profesor en la Universidad de San Pablo y Río de Janeiro.
En un ambiente más que agradable, con medialunas y café, en una salita pequeña pero colmada con una treintena de investigadores del instituto, tras la presentación de Carolina Mera, directora del Instituto, y la presentación de Julián Rebón, ex director de la casa, Emir Sader comenzó agradeciendo el desayuno y la primavera de Buenos Aires, un elogio para la sonrisa de los participantes, para luego comenzar con la presentación de su trabajo. En esta oportunidad, el intelectual de la izquierda latinoamericana, comenzó con la presentación de su libro Lula-Dilma. 10 años de gobiernos post-neoliberales en Brasil.
Un libro que fue apoyado por el Instituto Lula, donde tuvo la libertad de invitar a 50 diferentes intelectuales para reflexionar sobre los diez años de gobierno del PT, que como casi todos los gobiernos progresistas de América latina, es un gobierno de tipo pragmático y empírico, que a consideración del Emir Sader, avanzó por la línea de menor resistencia y que Lula es la personificación de eso. El libro tiene artículos críticos referidos a temas sobre políticas de medios de comunicación, reforma agraria, medio ambiente, entre otros. Desde su publicación en portugués, en seis meses superó el millón de descargas y ahora se edita en español. (Miradas al Sur dispuso un link para su descarga en portugués, para bajarlo ir a: http://bit.ly/1Ep1EwD.
En primer término, Emir Sader abordó el concepto de post-neoliberalismo, y sostuvo que “es una categoría descriptiva, porque cuando vino el neoliberalismo desconcertó a todos, por la avalancha que traía, por la supuesta modernización de la derecha, por la expansión universal que logró. Algunas personas de la izquierda, con cierta razón, decían que el neoliberalismo era la versión más radical del capitalismo, transforma todo en mercancía, y sólo salimos de eso con el socialismo. Teóricamente podría ser, no es que cerremos el tema, porque la verdad es que el Estado de Bienestar fue un paréntesis en la lógica liberal del capitalismo, el neoliberalismo mercantiliza todo, y sólo se sale con el socialismo. Pero: ¿qué pasa con la correlación de fuerzas?, que no muestra eso, porque el neoliberalismo viene del marco de un retroceso global enorme; para mencionarlo claramente, salimos de un mundo bipolar a uno unipolar, bajo una hegemonía imperial que cambió la correlación de fuerzas, lo que implicó un cambio inmenso, y la victoria de los Estados Unidos no fue sólo una victoria política, sino que fue una victoria ideológica”.
Ampliando el concepto de victoria ideológica, Emir Sader sostuvo: “En la guerra fría había dos interpretaciones del mundo, supuestamente, una que decía que la contradicción fundamental era entre “Socialismo” y “Capitalismo”, personificado en el campo socialista, y la otra que la centraba entre “Democracia y Autoritarismo” que derrotó al totalitarismo Nazi-fascista y ahora derrotaba al estalinismo. Pero en ese marco ellos ganaron, porque como Democracia, quedó la Democracia Liberal, y el capitalismo quedó como la economía. Además, la victoria ideológica monstruosa del modo de vida norteamericano, todo lo que está aparejado con su hegemonía. Además, se agotó un ciclo largo expansivo del capitalismo, lo que para Hobsbawm había sido la era de oro del capitalismo, desde el final de la segunda guerra hasta final de los años setenta, para el ingreso a un ciclo largo recesivo. A su vez, salimos de un modelo hegemónico regulador del bienestar social, keynesiano, a un modelo liberal de mercado. Esos tres factores se conjugan para marcar un retroceso brutal en la correlación de fuerzas a escala mundial; por eso, no basta con plantear una solución socialista, porque no hubo una derrota sólo del modelo soviético, la imagen socialista, del Estado, de la política, de los partidos, de los sindicatos (guack, sonrisas) se han desprestigiado; por lo que el socialismo se debilitó”.
Este escenario provocó un cambio de polaridad, que pasó de Capitalismo-Socialismo a Neoliberalismo-AntiNeoliberalismo, según Sader: “El socialismo salió de la agenda mundial. Se puede hablar de Socialismo del siglo XXI, pero nadie puede decir que en Venezuela hay socialismo. Es un objetivo, como Fidel dijo en 1961 “seremos todos socialistas”, pero lo cierto es que salió de la agenda. Con la irrupción del neoliberalismo el tema actual es consolidación o superación. De ahí el concepto de post-neoliberalismo para gobiernos que están en procesos de superación. Es significativo que en todas las elecciones, las polarizaciones se dan entre gobiernos progresistas posneoliberales y alternativas a derecha, con programas neoliberales. Incluso en Brasil, políticos que salen del gobierno para hacer una oposición pretendidamente de izquierda van rápidamente con la derecha, sea Eduardo Campos, que era socialista, o Marina Silva, que es ecologista, asumen el modelo económico consolidado. Lo que se da es que en la sociedad está anclada la polarización neoliberalismo vs antineoliberalismo. Esa es una realidad, no es la que queremos. Y las fuerzas de ultraizquierda, con el respeto que hay que tener por ellas, no han logrado consolidarse como fuerzas alternativas, pero la idea de que vamos a salir de esto con el socialismo, no agarra apoyo en la sociedad. Esa es la polarización, por eso post-neoliberalismo, para darle un nombre que no significa nada, simplemente algo posterior”.
En definitiva, el post-neoliberalismo es expresado por las actuales gestiones en América latina y tiene elementos que lo diferencia de la etapa anterior. En palabras de Sader: “Los gobiernos progresistas tienen tres elementos en común por lo que se puede decir que han roto con lo esencial del neoliberalismo. En primer lugar, la prioridad no es el ajuste fiscal, son las políticas sociales. Porque tanto Argentina y Brasil están en estancamiento económico, o en crecimiento vegetativo, pero se siguen implementando las políticas sociales, es la prioridad en el continente de América latina, la región más desigual del mundo, por lo que es el tema central nuestro; eso ya cambia radicalmente respecto a los gobiernos neoliberales. En segundo lugar, la prioridad no son los tratados de libre comercio con Estados Unidos, sino que es la integración regional y la relación Sur-Sur, lo también cambia nuestra inserción en el mundo. En tercer lugar, no es la centralidad del mercado, se rescata al Estado como instrumento que induce el crecimiento económico y garantiza derechos sociales. Tres elementos centrales, creo, políticas sociales, alianza regional y rescate del Estado, por lo que en su naturaleza son claramente distintos a los gobiernos neoliberales”.
Si bien los gobiernos de Venezuela, Bolivia o Ecuador pueden tener componentes anticapitalistas, frente a Argentina, Uruguay y Brasil que subyace la lógica antineoliberal, para Emir Sader los mismos pueden considerarse post-neoliberales, porque “consideramos que este concepto, descriptivo, apunta a rasgos y fenómenos sin decir conceptualmente lo que es. Y sí entendemos que decir que es igual a lo que fue el neoliberalismo es equivocado, decir que es más de lo que es, es errado. Porque si bien están en el marco del capitalismo, tienen una lógica opuesta al capital. En Brasil nunca se eligió a alguien contra el mercado, ahora sí, cualquiera sea lo que corresponda a la palabra mercado. Todo el gran empresariado estuvo con la derecha, todo. La Bolsa de Valores, toda con la derecha. Porque la lógica de nuestros países es la distribución de renta. Y este gran empresariado acumula riquezas con la exportación y el consumo agroexterno del mercado, no quieren producir lo que necesitan las nuevas capas emergentes y a su vez demandan gente que tenga recursos para comprar. Esa contradicción, es porque tienen su capital en las manos y la democratización social choca con eso. Por eso hay momentos en que se juegan a invertir y también a realizar boicots políticos al gobierno, quieren seguir ganando plata pero también apuestan a cambiar políticamente”.
Como cierre, Emir Saber expuso las contradicciones de esta nueva etapa y los desafíos que tienen estos gobiernos. Al respecto dijo: “Ellos quieren producir soja o coches, y la especulación financiera para ellos es cara. Además, cuando gobiernos como Brasil, para protegerse del terrorismo inflacionario, sube la tasa de interés les facilita la especulación financiera. Entonces hay una lógica allí donde se gana mucho más en la bolsa de valores que en cualquier inversión productiva. Porque tiene más liquidez, paga menos impuestos, una lógica diabólica, que se fomenta cuando se mantiene la tasa de interés alta. Hay una contradicción ahora que hace que nuestros procesos estén en su límite. Porque no hemos cambiado la estructura de poder más profunda de nuestras sociedades. Avanzamos por la ley de menor resistencia, no hay política social neoliberal por aquí, los tratados de libre comercio en Estados Unidos no tenían buenos antecedentes, no daban grandes perspectivas para la situación regional, y todavía más con la crisis de 2008 no entender al Estado como palanca fundamental de resistencia a la crisis, es una tontería. Lo que implica un avance en ese orden, pero no rompimos con algo fundamental, la hegemonía del capital financiero, porque esta fase de ciclo largo recesivo se profundiza, porque la hegemonía no está en el capital productivo sino en el especulativo. En tanto Reagan sostenía que había que desregular todo, porque hay muchos frenos a la inversión, Marx afirmaba que el capital no está para producir sino para acumular”, síntesis que recibió el aplauso de los investigadores.

Página 13

Pasado el susto,viene el balance

http://sur.infonews.com/nota/9980/pasado-el-susto-viene-el-balance

El frente neodesarrollista está en crisis

domingo, 28 de septiembre de 2014

El frente neodesarrollista está en crisis en Brasil







http://sur.infonews.com/nota/9676/el-frente-neodesarrollista-esta-en-crisis-en-brasil


Entrevista. Armando Boito Jr.

El frente neodesarrollista está en crisis en Brasil

El frente neodesarrollista  está en crisis en Brasil
armando boito jr., JUAN CARLOS GÓMEZ LEYTON, EMILIO TADDEI Y ATILIO BORóN EN LA FACULTAD DE CIENCIAS SOCIALES DE LA UBA.
Brasil en Debate. Al referirse al tema, Boito Jr. comentó que: “La coyuntura brasileña presenta hoy una gran complejidad, que está inmersa en un cuadro mayor, que implica un período donde en Brasil hay una división muy clara entre el campo político neodesarrollista y el campo neoliberal ortodoxo. Digo neoliberal ortodoxo porque el campo neodesarrollista no ha roto con el neoliberalismo, pero lo ha moderado, lo ha reformado, y ésta es la división principal, a mi manera de ver”.
A su vez, siguiendo con el marco de análisis marxista, Boito Jr. relacionó la articulación social de cada campo de pensamiento. Así marcó: “El neodesarrollismo no es simplemente una corriente de pensamiento, cualquiera que sea la crítica, ella tiene, como todas las corrientes importantes de pensamiento, vínculos en la política y en la sociedad con los intereses sociales económicos de las clases. El neodesarrollismo está estructurado con la gran burguesía interna brasileña, que es una fracción de la burguesía brasileña, representa a esta fracción, pero se apoya en sectores populares, que la política neodesarrollista atiende también”.
Como reflexión, Boito Jr. sostuvo que neoliberalismo se ha extendido con tanta fuerza: “Porque hay una selección crítica de las ideas, que se han tomado las ideas neoliberales por el gran capital financiero internacional, que en Brasil la fracción de la burguesía está integrada a este capital. Por eso, también el neoliberalismo representa mucho más que una escuela de pensamiento, independiente de la conciencia de los neoliberales, y lo que importa es esta vinculación para el análisis de la política brasileña. Representa a esa fracción de la burguesía, pero se sustenta en un sector que no pertenece a la clase dominante, las capas ricas de las clases medias”.
Esta división lleva a diferentes discusiones en el campo socialista y marxista de Brasil sobre cómo deben ubicarse las clases populares. En tal sentido, Boito Jr. comentó que existen dos grandes posiciones: “Una que dice que hay que quedar fuera de esta división, porque tenemos de un lado una fracción de la burguesía, del otro lado, otra; o bien tenemos élites de los dos lados; o bien tenemos capitalismo de los dos lados, las clases populares deben quedar fuera de este juego. Las organizaciones o los intelectuales que eligen esta opción son aislados en la política en Brasil, no logran crecer, no logran una acumulación. (…) La otra posición dice que hay tomar partido entre estos campos, porque a pesar de ser una división al interior de la burguesía, esto no es indiferente para las clases populares. Este es un debate presente de máxima importancia en Brasil”.

El neodesarrollismo está en crisis. El dato más relevante, Boito Jr. lo marcó al sostener que la novedad en esta coyuntura brasileña es que el frente político neodesarrollista está en crisis, a su entender porque “las contradicciones en el interior de este frente político han sido siempre muy agudas, porque es un frente muy heterogéneo, donde tenemos una fracción de la burguesía, una de la más grande, tenemos clases medias también, junto a campesinos, obreros y trabajadores marginales, con intereses muy dispares. Ha habido siempre contradicciones pero en esta coyuntura particularmente después de 2013, se exacerbaron. Este es un primer elemento de la crisis del frente político neodesarrollista”.
Refiriéndose a la crisis, Boito Jr. atribuyó su aceleración a tres condiciones generales: la retracción del crecimiento económico, sumado a la aproximación de las elecciones, que a diferencia de 2006 y 2010 se realizan en un contexto de recesión, y a la presión de Estados Unidos en América latina. Según el brasileño: “No es solamente en Venezuela que el gobierno norteamericano coloca su dedo, no es solamente allá, es también en Argentina y en Brasil, de manera diferente, es verdad. En Brasil hay una presión enorme del FMI, que un mes sí y otro no, emite documentos contra la política económica del país, lo que provoca que el riesgo internacional presione para abajo la impresión de la evolución de la economía brasileña, a lo que se suma la presión de la prensa internacional, etc., etc., etc.”.
Sin embargo, Boito Jr. centró el problema de la crisis en las contradicciones del frente neodesarrollista, que al describirlas comentó: “El movimiento sindical viene creciendo en su número de huelgas y en la obtención de aumentos salariales, que al estar subiendo mucho empiezan a perturbar los acuerdos que existen dentro del frente. El movimiento campesino, que ha recibido una política social específica de financiación pública, de mercados institucionales; pero los campesinos sin tierra, los pobres, ha recibido muy poco, casi nada de la política social del frente neodesarrollista. Y algo interesante de la crisis, es que hay toda una capa de las clases medias que pudieron llegar a la universidad gracias a la política educacional de los gobiernos del PT, pero que no encuentran ahora empleos en el nivel del que pensaban que podían encontrar. Esto estuvo en la base de las manifestaciones de junio de 2013. Y esto abre otro debate, porque no fue una manifestación juvenil, porque los campesinos o los obreros, todos son jóvenes en algún momento de la vida, aquí fue la juventud de una capa social específica, que es esta clase media trabajadora que ha alcanzado niveles universitarios”.
¿Qué hacer? A partir de la crisis del frente neodesarrollista, según Boito Jr. surgen interrogantes, “es un momento terminal del frente neodesarrollista, o al contrario, es que este frente político logrará recomponerse, y de lograrlo, se compondrá a derecha o a izquierda. Es que este frente abre una oportunidad para el avance del movimiento popular o al contrario”. A su vez, el brasileño alertó que las contradicciones “minaron el apoyo popular del frente neodesarrollista, y que han facilitado el ataque de las fuerzas de la reacción contra las políticas del frente. No estoy diciendo que las luchas populares le hacen el juego a la derecha, porque tenemos luchas en curso que el pensamiento crítico debe sustentarlas. Pero debo decir que sí hay luchas que son instrumentalizadas por la derecha, doy un ejemplo, tal vez el más importante, los grandes medios –la prensa, la radio, la televisión– han estimulado un movimiento contra la Copa del Mundo, ‘no va a haber Copa’, ésta era la consigna, un movimiento que no aportaba nada al movimiento popular y solamente desgastaba electoralmente la candidatura del gobierno, del Partido dos Trabalhadores, y propiciando el crecimiento de los candidatos de la derecha”.

Dilma juega al ajedrez

http://sur.infonews.com/notas/dilma-juega-al-ajedrez

Observatorio Política Brasileña

Última publicación en Miradas

Eleições > Eleições 2014