lunes, 25 de octubre de 2010

Debate: Dilma / Serra - Minuto a Minuto

21h45 Eleições 2010 - Em instantes, acompanhe o debate da Rede Record entre os candidatos à presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)
21h49 Veja as últimas fotos dos candidatos
21h53 Eleições 2010 - Na TV, Dilma aborda agricultura e Serra, o problema das drogas. Leia mais 
21h56 Siga as notícias das Eleições 2010 no Twitter
21h59 Eleições 2010 - Vox Populi: Dilma chega a 57% dos votos válidos; Serra tem 43%. Leia mais
22h02 Acompanhe as notícias sobre as Eleições 2010 no Terra
22h06 Eleições 2010 - Serra diz que programa de governo de Dilma é "jogada eleitoral". Leia mais
22h07 Eleições 2010 - Em instantes, acompanhe o debate da Rede Record entre os candidatos à presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)
22h11 Eleições 2010 - Dilma apresenta programa com 13 compromissos para governo. Leia mais
22h13 Eleições 2010 - No primeiro bloco, candidato pergunta para candidato
22h13 Eleições 2010 - Começa agora o debate da Rede Record entre os candidatos à presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)
22h15 Eleições 2010 - Dilma Rousseff (PT) pergunta para José Serra (PSDB). Ela questiona Serra sobre investimentos para o Nordeste
22h17 Eleições 2010 - Serra inicia sua resposta criticando o PAC. "Pelo menos um sétimo daquilo programado para este ano foram efetivamente realizados", disse o tucano. "A Transnordestina ficou parada todos esses anos, chegou a época das eleições, começaram a tocar", acusou Serra. O candidato afirmou que diversos programas do País não saíram do lugar e citou uma refinaria e uma siderurgia como exemplo. "Meu projeto para o Nordeste é de desenvolvimento, para fazer acontecer", disse
22h19 Eleições 2010 - Na réplica, Dilma diz que Serra "está enrolando" e promete, em seu programa, fazer as mesmas obras do PAC. "Lista de obra era o Avança, Brasil. Nós tiramos do papel, e estamos realizando", afirmou a candidata. A petista disse que a Transnordestina tem quase dez mil trabalhadores em Salgueira. "Nós temos a transposição do São Francisco", disse a petista, acrescentando que há cinco refinarias no Nordeste
22h21 Eleições 2010 - Na tréplica, Serra afirmou que Dilma não comentou aquilo que ele disse. "Para ela, PAC é tudo o que eles puseram no papel, naquela lista", afirmou o tucano. Serra disse que a Norte-Sul começou no governo Sarney. "A transposição foi definida no governo passado, do FHC, e ela toma como obra do PAC", acrescentou o tucano, dizendo que o acordo com Hugo Chávez, na Bolívia, é "esquisito". "Os portos estão em situação muito ruim", criticou o candidato
22h22 Eleições 2010 - José Serra (PSDB) pergunta a Dilma Rousseff (PT) sobre a questão da Banda Larga
22h24 Eleições 2010 - Dilma, na resposta, preferiu falar sobre as obras do Nordeste. "Não adianta o senhor falar que elas não existem, porque as pessoas do Nordeste sabem", disse a candidata. "No que se refere a refinarias, acho que o senhor deveria visitar o Nordeste", disse a petista. Dilma disse que do governo Sarney ao governo FHC foram feitos 300km da ferrovia Norte-Sul. "O projeto da modernidade é Banda Larga. Nós fizemos Banda Larga nas escolas", respondeu Dilma. A petista afirmou que São Paulo não aderiu ao programa do governo federal
22h26 Eleições 2010 - Na réplica, Serra criticou Dilma e falou que as refinarias do Maranhão não existem. "Sabe qual o problema que tem a candidata? É de gestão. Dificuldade de tocar as coisas pra frente", disse. O tucano afirmou que não considera, "como a candidata", o nordeste uma região de estrangeiros. Ele ainda acusou Dilma de ter "desdém" com o Nordeste do País por ter faltado no debate que ocorreu lá no primeiro turno. Serra disse também ser mentira que São Paulo não aderiu ao programa de Banda Larga. "Quem fez um contrato mal feito foi o braço direito da Dilma, a Erenice Guerra", afirmou
22h28 Eleições 2010 - Dilma responde ataques a Erenice Guerra falando sobre Paulo Vieira de Souza. "O que dizer do Paulo Preto que não depõe?", questionou a petista. "Tem uma lista publicada pela revista Veja em que ele recebe uma mensalidade", afirmou a candidata sobre Paulo. Sobre Banda Larga, Dilma diz que estão levando para o Brasil inteiro
22h29 Eleições 2010 - Dilma pergunta a Serra sobre o fato de o DEM ter entrado na Justiça "para tornar o ProUni ilegal"
22h32 Eleições 2010 - Serra diz que manterá o ProUni e dará incentivo aos pedagogos. "Essa história de ProUni é outra das enganações que estão sendo apresentadas. Eu vou manter o ProUni", afirmou. "O meu vice, o Indio da Costa, foi um dos deputados mais importantes do Ficha Limpa, do qual, vários candidatos do seu partido fizeram campanha contra", atacou Serra. Sobre Paulo Preto, Serra critica o apelido dado a ele. "Primeiro o apelido que vocês colocaram é preconceituoso e racista. Vocês inventaram uma coisa de que teria havido uma contribuição para minha campanha que eu não teria recebido e ele teria recebido", disse Serra, acrescentando que quem deve investigar sobre a operação Castelo de Areia é a Polícia Federal
22h33 Eleições 2010 - Dilma afirma que a Polícia Civil de São Paulo deveria investigar Paulo Vieira de Souza por conta de interceptação de joias roubadas. "Tem gente que acoberta e considera a pessoa que fez o mal feito competente", afirmou a petista. "O Bolsa Família atinge hoje entre 13 e 14 milhões de famílias. Dessa multidão, é fato e é verdade que nós modificamos toda a forma de distribuir o benefício", afirmou a candidata dizendo que essa é a diferença entre ela e o tucano
22h36 Eleições 2010 - Serra pergunta a Dilma sobre a questão da saúde no País
22h36 Eleições 2010 - Serra ataca Erenice Guerra e Valter Cardeal para responder às acusações a Paulo Preto. "Por que a Dilma fica levantando essas histórias? Para procurar dar a ideia de que é todo mundo igual na política. Ela teve como braço direito durante sua gestão de Minas e Energia e na Casa Civil uma mulher que montou um amplo esquema de corrupção. Tem como um de seus braços direitos um fulano chamado Valter Cardeal que já deu vários golpes", afirmou, acrescentando que Dilma foi testemunha de José Dirceu.
22h38 Eleições 2010 - "O candidato Serra quando está pressionado, inventa essa história de trolóló", atacou Dilma Rousseff. Ela acrescentou que é importante que Serra responda sobre Paulo Preto. "Ele foi responsável pelo Rodoanel, Marginal e Jacu-Pêssego", disse a candidata, acrescentando que, na parte sul do Rodoanel, três vigas caíram. "Eu nunca vi viga cair e ser exemplo de gestão primorosa do candidato José Serra. Não se pode, na véspera de eleição, ficar envolvendo pessoa inocente. O senhor Paulo Vieira de Souza ameaçou o candidato que não o conhecia no dia, e depois de ameaçado, passou a conhecer", acusou Dilma
22h41 Eleições 2010 -  Serra acusa Dilma de não ter respondido suas questões. "Vamos desafogar as filas em toda essa área (da saúde). Eu fiz em São Paulo os laboratórios médicos de especialidades", acrescentou o candidato. O tucano afirmou que terá uma política mais dinâmica para medicamentos. "A Dilma, o governo dela, deixou faltar remédios para Aids", acusou. Serra disse que essas são propostas concretas e prometeu voltar com os mutirões de saúde. "Quanto ao resto, dos mal feitos, a Dilma está enrolada nessa história toda e fica procurando pretextos para atacar os outros", finalizou
22h42 Eleições 2010 - Dilma afirmou que Serra não se comprometeu a retirar o pedido do DEM ao STF para acabar com o ProUni. Sobre a saúde, Dilma prometeu cuidado especial a mulher e gestante com a criação da "Rede Cegonha". "Nós vamos criar clínicas especializadas para que a população tenha acesso a  exame especializado", afirmou. A petista pretende criar um sistema de prevenção e tratamento do câncer
22h43 Eleições 2010 - Termina agora o primeiro bloco do debate da Rede Record
22h44 Para quem chegou agora - Acompanhe o debate Rede Record entre os candidatos à presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)
22h48 Siga as notícias das Eleições 2010 no Twitter
22h49 Eleições 2010 - Começa agora o segundo bloco do debate Rede Record
22h50 Eleições 2010 - No segundo bloco, candidato pergunta para candidato
22h51 Eleições 2010 - José Serra pergunta a Dilma Rousseff sobre a Petrobras. "A candidata Dilma em seus comerciais tem dito mentirosamente que eu vou privatizar o petróleo e o pré-sal", afirmou o candidato. "Ela entregou exploração de petróleo para 108 empresas privadas", acusou Serra
22h54 Eleições 2010 - Dilma diz que "pré-sal é bilhete premiado". "Nós podemos dividir a história do pré-sal em dois amomentos: antes do pré-sal e depois do pré-sal", disse a candidata. "Eu acho estranho que você negue que não queira privatizar o pré-sal, e hoje mesmo, uma pessoa importante do PSDB declarou que está errado o modo como operamos a Petrobras", disse a pestista. Dilma disse que acredita que a Petrobras tem competência suficiente para investir no pré-sal. "Você está fazendo mais uma vez uma deliberada enrolação", acusa Dilma, afirmando que depois de descoberto o pré-sal não foram feitos mais leilões
22h56 Eleições 2010 - Serra afirmou que quando Dilma era do conselho administrativo da Petrobras, 108 empresas privadas exploraram petróleo. "Quando é no caso do pré-sal quem quer fazer isso é o capeta, é o demônio. Eu nem defendi as concessões no caso do pré-sal. Eu penso com minha cabeça", afirmou Serra. "Nessa questão do petróleo, mais uma vez, se repete o trolóló. Sou contra o aborto, sou a favor do aborto. Sou contra a privatizar a exploração do petróleo, sou a favor de privatizar a exploração do petróleo", acusou o tucano
22h58 Eleições 2010 - Dilma acusa Serra de querer baixar o nível do debate. "Eu quero manter esse debate em um alto nível", disse Dilma. Sobre o petróleo, Dilma disse que Serra e FHC tinham uma regra de jogo que valia para o petróleo de baixa qualidade. "Quando a gente descobriu esse bilhete premiado nós passamos a considerar que esse petróleo do povo brasileiro", disse a petista. Dilma pretende garantir investimentos para a população a partir dos lucros com o pré-sal. "Nós mudamos a regra, porque nós descobrimos petróleo"  
22h59 Eleições 2010 - Dilma pergunta a Serra sobre a geração de empregos no País. "Nós criamos três vezes mais emprego (do que o governo FHC)", afirmou a petista
23h01 Eleições 2010 - Serra diz que duvida que alguém tenha entendido o que Dilma explicou sobre petróleo. "Pelo critério dela, que é conceber exploração privada do petróleo, ela seria a pessoa que mais fez privatização no Mundo", acusou o tucano. O candidato falou que considera a Petrobras "uma empresa importante, deve ter uma diretoria de direitos do trabalho". "O Collor de Melo que foi presidente do Brasil deposto por corrupção que hoje apoia Dilma fanaticamente, ele comanda operações da BR distribuidora, da Petrobras", afirmou o candidato do PSDB
23h03 Eleições 2010 - Dilma diz que Serra não tem coragem de assumir uma posição e afirmou que o candidato "está no partido errado" se é contra a privatização. "Você ficou caladinho quando quiseram mudar o nome para Petrobrax, tirando o Bras de Brasil. Privatizar o pré-sal é um absurdo e é isso que vocês propõem sim", afirmou. "Eu não estou dizendo que você mente, estou dizendo que você é muito mal informado", acusou, acrescentando que no modelo anterior, tudo ficava para a empresa estrangeira. "Eu digo que eles estão querendo privatizar o filé mignon. Estão querendo entregar o filé mignon do País", disse
23h05 Eleições 2010 - Serra diz que o nome da Petrobras nunca foi alterado. "A Dilma diz que eu minto. Ela é uma profissional nessa arte", disse. O candidato disse que não existe essa história "de carne de pescoço e filé mignon", porque isso não altera o preço do barril de petróleo. "Ela favoreceu uma multinacional em relação a ação da Petrobras. Na verdade, ela inventa, fabula. Porque como não tem como me atingir pela minha ação administrativa, ela vem e cria fantasias, faz mitos, com o único proposto: enganar as pessoas do ponto de vista eleitoral", acusa
23h06 Eleições 2010 - Serra pergunta a Dilma sobre segurança pública. "O governo federal fez um programa chamado Pronasce que teve como meta diminuir a taxa de homicídio e não aconteceu isso", afirmou
23h08 Eleições 2010 - A candidata petista mais uma vez criticou Serra pelo nível do debate. "O nível de agressão pessoal é muito forte do outro candidato", disse. Dilma disse ainda que os petróleos são diferentes, que o do pré-sal é de alta qualidade e o anterior de baixa qualidade. "Eu não posso conceber que uma pessoa pegue o bilhete premiado e entregue para empresas privadas", afirmou a petista. Dilma defendeu a atuação das UPAs no Rio de Janeiro. A candidata disse que pretende melhorar a qualificação dos policiais e aumentar a quantidade de presídios de segurança máxima
23h10 Eleições 2010 - Serra diz que Dilma nem refuta as acusações que ele fez quanto ao controle da Petrobras por Collor de Melo em troca de apoio. Sobre segurança, Serra prometeu criar a Guarda Nacional para tomar conta das fronteiras. "Contrabando de arma e de droga é a base do crime organizado no Brasil", afirmou acusando o governo federal de ter abandonado as fronteiras. "Vou fazer um Ministério para combater isso de verdade, não um disco voador que nem Dilma falou no outro debate", atacou. Serra disse que o Ministério de Segurança fará cadastro nacional de criminosos
23h12 Eleições 2010 - Dilma disse que a política de presídios é fundamental para a segurança pública. "Que da cadeia os presos não comandem o crime, como acontece muitas vezes, como a gente tem visto, no Estado de São Paulo", atacou a petista. "Quem hoje distribui o crack é a partir desse controle que as lideranças tem sobre aqueles que distribuem, que são a massa", afirmou a candidata. Ela disse que acha "tolice" Serra ridicularizar os veículos aéreos que protegem as fronteiras marítimas e terrestres do Brasil. "Nós temos que fortalecer, formar policiais", disse 
23h13 Eleições 2010 - Dilma questiona Serra sobre o desmatamento. "Nós propusemos metas para o desmatamento. Qual a posição do candidato Serra sobre o Plano Nacional de Mudanças Climáticas", disse Dilma
23h15 Eleições 2010 - Serra afirmou que não ridicularizou os veículos, que só disse que os veículos não existiam, não funcionavam. "Este aparato veio de fora, do estrangeiro. Em São José dos Campos tem toda a condição para fazê-los", disse o tucano. Sobre o meio ambiente, Serra disse que, como governador, Serra criou, em aliança com o PV, uma lei de mudanças climáticas. "Fizemos uma ação ambiental no Estado exemplar, inclusive em relação às queimadas da cana de açúcar", disse, acrescentando ter comprado uma briga com a Petrobras por conta do enxofre
23h17 Eleições 2010 - Dilma criticou José Serra. "O candidato pega medidas tópicas e tenta adaptar para o Brasil, só que par ao Brasil o desafio é maior", disse a candidata petista. Sobre a proposta de Copenhague, Dilma afirmou que teve-se, nos últimos anos, a maior queda do desmatamento. "Mantemos toda nossa política de matriz energética renovável e definimos toda uma política agrícola de redução de gases de efeito estufa", afirmou a candidata. Dilma diz considerar essa uma política fundamental para o Brasil e que tem compromissos claros com as metas acordadas
23h20 Eleições 2010 - Serra diz que "Dilma fala coisas fantasiosas" e que ele defende o "desmatamento zero". "Ela diz que limpou a matriz energética brasileira. Falso", atacou o candidato, dizendo que Dilma foi responsável por "sujar" a matriz energética. "O governo federal dá dinheiro para a expansão da pecuária na Amazônia", afirmou o candidato. Serra diz que Dilma se negou a participar do Fundo Internacional do Meio Ambiente e que ela foi contra a esse fundo internacional acordado em Copenhague. "Eu fui a favor assim como Marina Silva", disse Serra
23h21 Para quem chegou agora - Acompanhe o debate Rede Record entre os candidatos à presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)
23h21 Eleições 2010 - Termina agora o segundo bloco do debate da Rede Record
23h26 Eleições 2010 - Começa agora o terceiro bloco do debate da Rede Record
23h26 Acesse o Blog Eleições na Rede do Terra
23h27 Eleições 2010 - Na primeira parte, candidato pergunta para candidato. Na segunda parte, os candidatos farão suas considerações finais
23h28 Eleições 2010 - José Serra pergunta a Dilma Rousseff a respeito do MST. "Na minha opinião, o MST é um movimento político que usa a reforma agrária como pretexto. Nada contra", afirmou Serra, dizendo que o governo dá dinheiro ao movimento
23h30 Eleições 2010 - Dilma diz que é importante manter "um certo nível" e que o candidato precisa de "um pouco mais de humildade, e elegância. Não se ganha debate com desdém, nem se governa com desdém", atacou Dilma. A petista diz que é a favor da reforma agrária no País. "Nós fizemos o maior número de assentamentos de reforma agrária nos últimos anos", disse. A petista afirmou que não tratam nenhum movimento social "com cacetete ou repressão". "Jamais aceitaremos aquele acontecimento dramático como aquele de Eldorado dos Carajás", acrescentou Dilma. "Eu tenho muita clareza. O MST é uma coisa, nós somos outra"
23h32 Eleições 2010 - Serra disse que Dilma afirmou que jamais vestiria o boné do MST e depois vestiu o boné. Serra acusou o governo atual de ter feito menos assentamentos que o governo passado. "Isso quem disse até foi o Plínio Sampaio, especialista em reforma agrária", afirmou. "Hoje (o MST) estão nos jornais e disseram que assim que passar as eleições vão voltar as invasões", disse o candidato, afirmando que o movimento usa a reforma agrária como pretexto para desrespeitar a Justiça e promover destruições
23h35 Eleições 2010 - Dilma pergunta a Serra sobre as propostas do candidato para emprego
23h35 Eleições 2010 - Dilma começa a sua resposta criticando o candidato Serra. "Em matéria de não cumprir proposta, você bate qualquer recorde", afirmou Dilma, dizendo que ele não cumpriu propostas para São Paulo. "Nós semrpe deixamos claro para o MST que éramos a favor da legalidade", disse Dilma, sobre o MST. Ela acrescentou que o governo federal foi muito mais efetivo para resolver o problema dos sem terra, e deu como exemplo o programa Luz Para Todos. "Compramos diretamente do agricultor. Demos assistência técnica. Criamos todas as condições para que o pequeno agricultor tivesse acesso ao crédito", disse a petista. "Não está certo você achar que o MST é questão de polícia. MST é questão de política pública", acrescentou
23h37 Eleições 2010 - Serra afirmou que, no que se refere ao futuro, o que deve ser feito é inverter a tendência marcada no Brasil: "a mais reduzida taxa de investimento governamental para o mundo". O tucano afirmou que é necessário "investir para ter emprego e para impedir o aumento de preço dos alimentos, que nos últimos meses está um escândalo". Segundo o candidato, falta infraestrutura e investimento. Serra afirmou que reduzirá a taxa de juros real
23h39 Eleições 2010 - Dilma diz que Serra "fez uma confusão enorme nessa resposta". "O País mudou, adquiriu confiança no futuro e esperança. A não ser que você mora em um País e todos nós moramos em outro", atacou a petista. Dilma disse que voltou a se investir na construção civil o que gerou empregos. "Na infraestrutura, nos projetos do PAC, que só o senhor acha que não existe, eu quero muito mais investimentos", afirmou a candidata, acrescentando que fará isso para a Copa do Mundo
23h42 Eleições 2010 - "A política econômica que Dilma defende é a dos juros siderais, que são o maior do mundo", afimrou Serra, acrescentando que a carga tributária é muito alta e os investimentos, baixos. "Na verdade, não está se investindo. A taxa de juros e o câmbio está matando muitas pequenas e médias empresas", afirmou Serra. O tucano disse que a candidata confunde formalização com criação de empregos. "Não é que gerou três vezes mais empregos. Ela vem sistematicamente com essa história e passa uma ideia equivocada", disse Serra. Sobre o petróleo, Serra disse que Dilma, quando membro do conselho da Petrobras fez leilão de uma parte do petróleo que era pré-sal
23h44 Eleições 2010 - Dilma começa suas considerações finais se lamentando pelos momentos de nível abaixo do que ela esperava. "Vi um povo com muita esperança no futuro, o que de fato é muito importante pra mim", disse a candidata, citando todas as regiões do País. "Vi o Nordeste crescendo a taxas chinesas", acrescentou Dilma, prometendo que nunca mais o Nordeste será tratado como região "de segunda categoria". "Eu quero ser uma servidora do povo brasileiro. Meu olhar principal não é para os números do PIB nem para as taxas de juros, é para as pessoas", afirmou a petista
23h46 Eleições 2010 - Nas considerações finais, José Serra (PSDB) disse que a população brasileira tem a oportunidade de comparar os candidatos. "A partir do primeiro de janeiro do ano que vem, presidente da República será a Dilma ou eu. O Lula não estará mais lá", afirmou Serra. O candidato disse que essa é uma eleição decisiva e que quer para o Brasil não a intolerância dos "punhos fechados, mas a irmandade de todos os brasileiros". "Eu sempre fui um político nacional, brasileiro". Serra focou na união das regiões brasileiras em seu discurso final. "Eu ofereço meu passado de lutas, que vem desde a juventude", disse o tucano

No hay comentarios:

Publicar un comentario

Balance crítico de los gobiernos post-neoliberales en América Latina

http://sur.infonews.com/nota/9982/balance-critico-de-los-gobiernos-post-neoliberales-en-america-latina


Conversatorio en la UBA

Balance crítico de los gobiernos post neoliberales en América latina

El politólogo brasileño Emir Sader presentó su libro Lula-Dilma, 10 años de gobiernos post-neoliberales y dialogó con Miradas al Sur sobre las realidades actuales y las posibilidades de cambios profundos en los países de la región.

Balance crítico de los gobiernos post neoliberales en América latina

Cada tanto, el Instituto Gino Germani de la Facultad de Ciencias Sociales de la UBA, como modalidad de trabajo realiza lo que llaman “conversatorios”, donde invitan a importante intelectuales para charlar con los investigadores de esa casa de estudios y reflexionar sobre temas de coyuntura. En esta ocasión, convido al Profesor Emir Sader, politólogo brasileño, vinculado al Partido de los Trabajadores y el Movimiento de los Sin Tierra, ex secretario ejecutivo de Clacso y actual Profesor en la Universidad de San Pablo y Río de Janeiro.
En un ambiente más que agradable, con medialunas y café, en una salita pequeña pero colmada con una treintena de investigadores del instituto, tras la presentación de Carolina Mera, directora del Instituto, y la presentación de Julián Rebón, ex director de la casa, Emir Sader comenzó agradeciendo el desayuno y la primavera de Buenos Aires, un elogio para la sonrisa de los participantes, para luego comenzar con la presentación de su trabajo. En esta oportunidad, el intelectual de la izquierda latinoamericana, comenzó con la presentación de su libro Lula-Dilma. 10 años de gobiernos post-neoliberales en Brasil.
Un libro que fue apoyado por el Instituto Lula, donde tuvo la libertad de invitar a 50 diferentes intelectuales para reflexionar sobre los diez años de gobierno del PT, que como casi todos los gobiernos progresistas de América latina, es un gobierno de tipo pragmático y empírico, que a consideración del Emir Sader, avanzó por la línea de menor resistencia y que Lula es la personificación de eso. El libro tiene artículos críticos referidos a temas sobre políticas de medios de comunicación, reforma agraria, medio ambiente, entre otros. Desde su publicación en portugués, en seis meses superó el millón de descargas y ahora se edita en español. (Miradas al Sur dispuso un link para su descarga en portugués, para bajarlo ir a: http://bit.ly/1Ep1EwD.
En primer término, Emir Sader abordó el concepto de post-neoliberalismo, y sostuvo que “es una categoría descriptiva, porque cuando vino el neoliberalismo desconcertó a todos, por la avalancha que traía, por la supuesta modernización de la derecha, por la expansión universal que logró. Algunas personas de la izquierda, con cierta razón, decían que el neoliberalismo era la versión más radical del capitalismo, transforma todo en mercancía, y sólo salimos de eso con el socialismo. Teóricamente podría ser, no es que cerremos el tema, porque la verdad es que el Estado de Bienestar fue un paréntesis en la lógica liberal del capitalismo, el neoliberalismo mercantiliza todo, y sólo se sale con el socialismo. Pero: ¿qué pasa con la correlación de fuerzas?, que no muestra eso, porque el neoliberalismo viene del marco de un retroceso global enorme; para mencionarlo claramente, salimos de un mundo bipolar a uno unipolar, bajo una hegemonía imperial que cambió la correlación de fuerzas, lo que implicó un cambio inmenso, y la victoria de los Estados Unidos no fue sólo una victoria política, sino que fue una victoria ideológica”.
Ampliando el concepto de victoria ideológica, Emir Sader sostuvo: “En la guerra fría había dos interpretaciones del mundo, supuestamente, una que decía que la contradicción fundamental era entre “Socialismo” y “Capitalismo”, personificado en el campo socialista, y la otra que la centraba entre “Democracia y Autoritarismo” que derrotó al totalitarismo Nazi-fascista y ahora derrotaba al estalinismo. Pero en ese marco ellos ganaron, porque como Democracia, quedó la Democracia Liberal, y el capitalismo quedó como la economía. Además, la victoria ideológica monstruosa del modo de vida norteamericano, todo lo que está aparejado con su hegemonía. Además, se agotó un ciclo largo expansivo del capitalismo, lo que para Hobsbawm había sido la era de oro del capitalismo, desde el final de la segunda guerra hasta final de los años setenta, para el ingreso a un ciclo largo recesivo. A su vez, salimos de un modelo hegemónico regulador del bienestar social, keynesiano, a un modelo liberal de mercado. Esos tres factores se conjugan para marcar un retroceso brutal en la correlación de fuerzas a escala mundial; por eso, no basta con plantear una solución socialista, porque no hubo una derrota sólo del modelo soviético, la imagen socialista, del Estado, de la política, de los partidos, de los sindicatos (guack, sonrisas) se han desprestigiado; por lo que el socialismo se debilitó”.
Este escenario provocó un cambio de polaridad, que pasó de Capitalismo-Socialismo a Neoliberalismo-AntiNeoliberalismo, según Sader: “El socialismo salió de la agenda mundial. Se puede hablar de Socialismo del siglo XXI, pero nadie puede decir que en Venezuela hay socialismo. Es un objetivo, como Fidel dijo en 1961 “seremos todos socialistas”, pero lo cierto es que salió de la agenda. Con la irrupción del neoliberalismo el tema actual es consolidación o superación. De ahí el concepto de post-neoliberalismo para gobiernos que están en procesos de superación. Es significativo que en todas las elecciones, las polarizaciones se dan entre gobiernos progresistas posneoliberales y alternativas a derecha, con programas neoliberales. Incluso en Brasil, políticos que salen del gobierno para hacer una oposición pretendidamente de izquierda van rápidamente con la derecha, sea Eduardo Campos, que era socialista, o Marina Silva, que es ecologista, asumen el modelo económico consolidado. Lo que se da es que en la sociedad está anclada la polarización neoliberalismo vs antineoliberalismo. Esa es una realidad, no es la que queremos. Y las fuerzas de ultraizquierda, con el respeto que hay que tener por ellas, no han logrado consolidarse como fuerzas alternativas, pero la idea de que vamos a salir de esto con el socialismo, no agarra apoyo en la sociedad. Esa es la polarización, por eso post-neoliberalismo, para darle un nombre que no significa nada, simplemente algo posterior”.
En definitiva, el post-neoliberalismo es expresado por las actuales gestiones en América latina y tiene elementos que lo diferencia de la etapa anterior. En palabras de Sader: “Los gobiernos progresistas tienen tres elementos en común por lo que se puede decir que han roto con lo esencial del neoliberalismo. En primer lugar, la prioridad no es el ajuste fiscal, son las políticas sociales. Porque tanto Argentina y Brasil están en estancamiento económico, o en crecimiento vegetativo, pero se siguen implementando las políticas sociales, es la prioridad en el continente de América latina, la región más desigual del mundo, por lo que es el tema central nuestro; eso ya cambia radicalmente respecto a los gobiernos neoliberales. En segundo lugar, la prioridad no son los tratados de libre comercio con Estados Unidos, sino que es la integración regional y la relación Sur-Sur, lo también cambia nuestra inserción en el mundo. En tercer lugar, no es la centralidad del mercado, se rescata al Estado como instrumento que induce el crecimiento económico y garantiza derechos sociales. Tres elementos centrales, creo, políticas sociales, alianza regional y rescate del Estado, por lo que en su naturaleza son claramente distintos a los gobiernos neoliberales”.
Si bien los gobiernos de Venezuela, Bolivia o Ecuador pueden tener componentes anticapitalistas, frente a Argentina, Uruguay y Brasil que subyace la lógica antineoliberal, para Emir Sader los mismos pueden considerarse post-neoliberales, porque “consideramos que este concepto, descriptivo, apunta a rasgos y fenómenos sin decir conceptualmente lo que es. Y sí entendemos que decir que es igual a lo que fue el neoliberalismo es equivocado, decir que es más de lo que es, es errado. Porque si bien están en el marco del capitalismo, tienen una lógica opuesta al capital. En Brasil nunca se eligió a alguien contra el mercado, ahora sí, cualquiera sea lo que corresponda a la palabra mercado. Todo el gran empresariado estuvo con la derecha, todo. La Bolsa de Valores, toda con la derecha. Porque la lógica de nuestros países es la distribución de renta. Y este gran empresariado acumula riquezas con la exportación y el consumo agroexterno del mercado, no quieren producir lo que necesitan las nuevas capas emergentes y a su vez demandan gente que tenga recursos para comprar. Esa contradicción, es porque tienen su capital en las manos y la democratización social choca con eso. Por eso hay momentos en que se juegan a invertir y también a realizar boicots políticos al gobierno, quieren seguir ganando plata pero también apuestan a cambiar políticamente”.
Como cierre, Emir Saber expuso las contradicciones de esta nueva etapa y los desafíos que tienen estos gobiernos. Al respecto dijo: “Ellos quieren producir soja o coches, y la especulación financiera para ellos es cara. Además, cuando gobiernos como Brasil, para protegerse del terrorismo inflacionario, sube la tasa de interés les facilita la especulación financiera. Entonces hay una lógica allí donde se gana mucho más en la bolsa de valores que en cualquier inversión productiva. Porque tiene más liquidez, paga menos impuestos, una lógica diabólica, que se fomenta cuando se mantiene la tasa de interés alta. Hay una contradicción ahora que hace que nuestros procesos estén en su límite. Porque no hemos cambiado la estructura de poder más profunda de nuestras sociedades. Avanzamos por la ley de menor resistencia, no hay política social neoliberal por aquí, los tratados de libre comercio en Estados Unidos no tenían buenos antecedentes, no daban grandes perspectivas para la situación regional, y todavía más con la crisis de 2008 no entender al Estado como palanca fundamental de resistencia a la crisis, es una tontería. Lo que implica un avance en ese orden, pero no rompimos con algo fundamental, la hegemonía del capital financiero, porque esta fase de ciclo largo recesivo se profundiza, porque la hegemonía no está en el capital productivo sino en el especulativo. En tanto Reagan sostenía que había que desregular todo, porque hay muchos frenos a la inversión, Marx afirmaba que el capital no está para producir sino para acumular”, síntesis que recibió el aplauso de los investigadores.

Página 13

Pasado el susto,viene el balance

http://sur.infonews.com/nota/9980/pasado-el-susto-viene-el-balance

El frente neodesarrollista está en crisis

domingo, 28 de septiembre de 2014

El frente neodesarrollista está en crisis en Brasil







http://sur.infonews.com/nota/9676/el-frente-neodesarrollista-esta-en-crisis-en-brasil


Entrevista. Armando Boito Jr.

El frente neodesarrollista está en crisis en Brasil

El frente neodesarrollista  está en crisis en Brasil
armando boito jr., JUAN CARLOS GÓMEZ LEYTON, EMILIO TADDEI Y ATILIO BORóN EN LA FACULTAD DE CIENCIAS SOCIALES DE LA UBA.
Brasil en Debate. Al referirse al tema, Boito Jr. comentó que: “La coyuntura brasileña presenta hoy una gran complejidad, que está inmersa en un cuadro mayor, que implica un período donde en Brasil hay una división muy clara entre el campo político neodesarrollista y el campo neoliberal ortodoxo. Digo neoliberal ortodoxo porque el campo neodesarrollista no ha roto con el neoliberalismo, pero lo ha moderado, lo ha reformado, y ésta es la división principal, a mi manera de ver”.
A su vez, siguiendo con el marco de análisis marxista, Boito Jr. relacionó la articulación social de cada campo de pensamiento. Así marcó: “El neodesarrollismo no es simplemente una corriente de pensamiento, cualquiera que sea la crítica, ella tiene, como todas las corrientes importantes de pensamiento, vínculos en la política y en la sociedad con los intereses sociales económicos de las clases. El neodesarrollismo está estructurado con la gran burguesía interna brasileña, que es una fracción de la burguesía brasileña, representa a esta fracción, pero se apoya en sectores populares, que la política neodesarrollista atiende también”.
Como reflexión, Boito Jr. sostuvo que neoliberalismo se ha extendido con tanta fuerza: “Porque hay una selección crítica de las ideas, que se han tomado las ideas neoliberales por el gran capital financiero internacional, que en Brasil la fracción de la burguesía está integrada a este capital. Por eso, también el neoliberalismo representa mucho más que una escuela de pensamiento, independiente de la conciencia de los neoliberales, y lo que importa es esta vinculación para el análisis de la política brasileña. Representa a esa fracción de la burguesía, pero se sustenta en un sector que no pertenece a la clase dominante, las capas ricas de las clases medias”.
Esta división lleva a diferentes discusiones en el campo socialista y marxista de Brasil sobre cómo deben ubicarse las clases populares. En tal sentido, Boito Jr. comentó que existen dos grandes posiciones: “Una que dice que hay que quedar fuera de esta división, porque tenemos de un lado una fracción de la burguesía, del otro lado, otra; o bien tenemos élites de los dos lados; o bien tenemos capitalismo de los dos lados, las clases populares deben quedar fuera de este juego. Las organizaciones o los intelectuales que eligen esta opción son aislados en la política en Brasil, no logran crecer, no logran una acumulación. (…) La otra posición dice que hay tomar partido entre estos campos, porque a pesar de ser una división al interior de la burguesía, esto no es indiferente para las clases populares. Este es un debate presente de máxima importancia en Brasil”.

El neodesarrollismo está en crisis. El dato más relevante, Boito Jr. lo marcó al sostener que la novedad en esta coyuntura brasileña es que el frente político neodesarrollista está en crisis, a su entender porque “las contradicciones en el interior de este frente político han sido siempre muy agudas, porque es un frente muy heterogéneo, donde tenemos una fracción de la burguesía, una de la más grande, tenemos clases medias también, junto a campesinos, obreros y trabajadores marginales, con intereses muy dispares. Ha habido siempre contradicciones pero en esta coyuntura particularmente después de 2013, se exacerbaron. Este es un primer elemento de la crisis del frente político neodesarrollista”.
Refiriéndose a la crisis, Boito Jr. atribuyó su aceleración a tres condiciones generales: la retracción del crecimiento económico, sumado a la aproximación de las elecciones, que a diferencia de 2006 y 2010 se realizan en un contexto de recesión, y a la presión de Estados Unidos en América latina. Según el brasileño: “No es solamente en Venezuela que el gobierno norteamericano coloca su dedo, no es solamente allá, es también en Argentina y en Brasil, de manera diferente, es verdad. En Brasil hay una presión enorme del FMI, que un mes sí y otro no, emite documentos contra la política económica del país, lo que provoca que el riesgo internacional presione para abajo la impresión de la evolución de la economía brasileña, a lo que se suma la presión de la prensa internacional, etc., etc., etc.”.
Sin embargo, Boito Jr. centró el problema de la crisis en las contradicciones del frente neodesarrollista, que al describirlas comentó: “El movimiento sindical viene creciendo en su número de huelgas y en la obtención de aumentos salariales, que al estar subiendo mucho empiezan a perturbar los acuerdos que existen dentro del frente. El movimiento campesino, que ha recibido una política social específica de financiación pública, de mercados institucionales; pero los campesinos sin tierra, los pobres, ha recibido muy poco, casi nada de la política social del frente neodesarrollista. Y algo interesante de la crisis, es que hay toda una capa de las clases medias que pudieron llegar a la universidad gracias a la política educacional de los gobiernos del PT, pero que no encuentran ahora empleos en el nivel del que pensaban que podían encontrar. Esto estuvo en la base de las manifestaciones de junio de 2013. Y esto abre otro debate, porque no fue una manifestación juvenil, porque los campesinos o los obreros, todos son jóvenes en algún momento de la vida, aquí fue la juventud de una capa social específica, que es esta clase media trabajadora que ha alcanzado niveles universitarios”.
¿Qué hacer? A partir de la crisis del frente neodesarrollista, según Boito Jr. surgen interrogantes, “es un momento terminal del frente neodesarrollista, o al contrario, es que este frente político logrará recomponerse, y de lograrlo, se compondrá a derecha o a izquierda. Es que este frente abre una oportunidad para el avance del movimiento popular o al contrario”. A su vez, el brasileño alertó que las contradicciones “minaron el apoyo popular del frente neodesarrollista, y que han facilitado el ataque de las fuerzas de la reacción contra las políticas del frente. No estoy diciendo que las luchas populares le hacen el juego a la derecha, porque tenemos luchas en curso que el pensamiento crítico debe sustentarlas. Pero debo decir que sí hay luchas que son instrumentalizadas por la derecha, doy un ejemplo, tal vez el más importante, los grandes medios –la prensa, la radio, la televisión– han estimulado un movimiento contra la Copa del Mundo, ‘no va a haber Copa’, ésta era la consigna, un movimiento que no aportaba nada al movimiento popular y solamente desgastaba electoralmente la candidatura del gobierno, del Partido dos Trabalhadores, y propiciando el crecimiento de los candidatos de la derecha”.

Dilma juega al ajedrez

http://sur.infonews.com/notas/dilma-juega-al-ajedrez

Observatorio Política Brasileña

Última publicación en Miradas

Eleições > Eleições 2014