lunes, 22 de noviembre de 2010

Entrevista a Tarso Genro

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Entrevista de Tarso Genro ao Terra

Do Terra

Tarso Genro: "o tucanato rebaixou a agenda da disputa política"

FLAVIA BEMFICA
Direto de Porto Alegre

Eleito em 3 de outubro governador do Rio Grande do Sul com 54,35% dos votos válidos, o petista Tarso Genro conquistou uma vitória histórica: foi a primeira vez desde a Constituição de 1988 que um governador elegeu-se em primeiro turno no Estado. A vitória não foi obra do acaso. Após ter governado o Rio Grande do Sul de 1999 a 2003 e de ter se debatido com disputas internas que o enfraqueceram, o PT gaúcho conseguiu afinal colocar seus interesses acima daqueles de suas "estrelas" para construir com uma candidatura competitiva.

Tarso, que no passado havia protagonizado algumas das disputas dentro do PT gaúcho, encontrou várias "pedras" no caminho da eleição de 3 de outubro. Afastou-as uma a uma, e cada qual a seu tempo. O PT começou a pavimentar a candidatura ao governo em 2008, mas o então ministro não era o único pré-candidato. De quebra, existiam os interesses do diretório nacional, que, como forma de garantir a coligação nacional, chegou a cogitar - e a começar a negociar - uma aliança estadual semelhante à que foi derrotada em Minas Gerais, na qual o PT se uniria ao PMDB e não ficaria com a cabeça de chapa.

Os petistas gaúchos - e Tarso em especial - reagiram e as negociações naufragaram. Em seguida, tiveram início os debates dentro da sigla para definir o processo de escolha do candidato. Três postulantes se apresentaram, mas, contrariando uma prática histórica, o partido chegou a um nome de consenso ao invés de realizar prévias.

Na metade de 2009, com uma antecedência que acelerou o processo eleitoral e contou muitos pontos durante a campanha, o PT foi o primeiro partido a apresentar oficialmente seu pré-candidato ao governo: Tarso. Candidatura definida, o PT gaúcho, sempre acusado de não ceder espaço a aliados, tentou convencer antigos e possíveis novos parceiros de que havia mudado.

O sucesso da estratégia, às vezes, veio por vias indiretas. O PDT, um dos cortejados, acabou optando por aliar-se no papel com o PMDB. Mas durante todo o ano de 2008 o então presidente estadual petista, Olívio Dutra, e o pedetista, Romildo Bolzan Júnior, percorreram o Estado anunciando uma aliança, o que pesou para que, na prática, os trabalhistas continuassem divididos. E Tarso divulgou à exaustão que, se eleito, convidaria o PDT para integrar o governo. O que, diga-se de passagem, já fez.

O PT também tentou atrair o PTB, sem sucesso, e insistiu junto aos antigos companheiros do PSB e do PCdoB, que pareciam dispostos a lançar uma candidatura própria. De novo, o partido parecia fadado a um isolamento que já era comemorado pelos adversários. Mas, em mais um exercício de paciência e muita conversa, a negociação com o PSB e o PCdoB deu resultado.

Mesmo depois de firmada a aliança, eram poucos os que acreditavam que o PT conseguiria ultrapassar no primeiro turno seu índice histórico de votação - na faixa dos 35%. Tarso percorreu o Estado inteiro e estava entre "os poucos". Eleito, ele não deu tempo para que dissessem que seu governo de coalizão ficaria na promessa. De imediato começou a construir uma base de sustentação forte. Já procurou o PDT e o PTB. Ao mesmo tempo, assumiu a coordenação da campanha de Dilma Rousseff (PT) no Estado e está na linha de frente dos que respondem ao bombardeio adversário.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista que o governador eleito concedeu ao Terra:

Terra: Havia uma expectativa de vitória no primeiro turno na eleição presidencial e uma dúvida sobre se haveria ou não segundo turno no Rio Grande do Sul. E aconteceu o contrário. O senhor venceu no primeiro turno e a candidata Dilma Rousseff vai disputar o segundo da eleição presidencial. O que houve?
Tarso: Tudo começou com a unidade interna do nosso partido. O adiantamento da escolha do candidato feito através de um debate político forte dentro do partido que levou não a um dissenso, mas à unidade. Depois, a implementação das 15 caravanas pelo interior, onde discutimos nosso programa, que é este que está aí, que foi apresentado, com todas as forças sociais e econômicas do Estado. Em terceiro lugar, nossa paciência e nosso desejo sempre público de respeitar o tempo do PCdoB e do PSB para compor a frente e depois o sucesso de formação da frente. Essa vitória no primeiro turno não seria possível sem a presença do PCdoB e do PSB. E também, obviamente, embora secundariamente, mas também importante, o apoio do PR e do PPL, que nos aumentaram o tempo de televisão. E, finalmente, o fato de que não nos deixamos envolver em querelas menores aqui no Estado. Sempre apresentamos uma visão programática, que podia ser apresentada com coerência tanto junto ao MST como junto aos sindicatos, como junto à academia, como junto ao empresariado. Nunca falseamos nosso programa para agradar plateia. Inclusive em relação a questões polêmicas aqui no Estado, como privatizações, pedágios e respeito aos movimentos sociais. Isso nos deu credibilidade e nossa mensagem foi compreendida profundamente pela sociedade gaúcha.

Terra: E na eleição nacional, o que aconteceu?
Tarso: Acho que houve um equívoco de avaliação, que não levou em consideração que o próprio Lula, que é o Lula, não ganhou no primeiro turno. Havia um otimismo exagerado em relação à credibilidade do governo Lula, que hoje bate recordes de mais de 80% (de aprovação), e que isso daria sustentabilidade imediata para uma vitória no primeiro turno. É um equívoco. Foi um equívoco. Foi isso que, eu diria, criou uma atmosfera de vitória no primeiro turno. Acho que não é um erro de direção da campanha como dizem alguns, mas é uma sensação que afetou todo o nosso campo. E refletiu de uma maneira negativa nos últimos 15 dias de campanha, quando devíamos ter reagido duramente aos ataques do Serra e colocado temas fundamentais como estão sendo colocados agora, como a questão de quem é o Serra como gestor. Que, na verdade, ele é um gestor muito mais modesto e muito inferior à Dilma, e qual a sua posição real sobre a questão do modelo neoliberal aqui no Brasil, que se refletiu na sua conduta perante as privatizações.

Terra: Então, agora, a resposta está correta?
Tarso: Na minha opinião, está. O que me impressiona é uma espécie de cinismo da candidatura Serra quando se diz atacada pela candidatura Dilma. Quando, na verdade, o que a Dilma está fazendo é simplesmente responder com elegância aos ataques brutais que foram feitos e, inclusive, às versões distorcidas que o PSDB deu sobre as questões relacionadas com a corrupção. Vou dar um exemplo concreto: nunca o Estado brasileiro combateu tão duramente a corrupção como nos últimos anos aqui no Brasil. Isso é um estudo da Universidade de São Paulo. Não é uma bazófia do governo federal. Com a utilização do caso Erenice, o PSDB só fez obscurecer este fato. A corrupção só é tema de debate no Brasil porque nunca foi tão combatida. Pelo governo do presidente Lula.

Terra: Segundo turno é mais difícil do que primeiro?
Tarso: Não. Todo candidato quer ganhar no primeiro turno porque isso aí lhe dá uma força política para constituir o governo, bastante significativa. Agora, no caso do presidente Lula, foi o contrário. E nós queremos que aconteça a mesma coisa com a Dilma. E acho que nós vamos ganhar a eleição. O fato de que o Serra parou de crescer e a Dilma parou de cair e que os debates, no mínimo, têm sido parelhos até agora, nos autorizam a dizer que nós vamos obter uma vitória no segundo turno com uma boa margem de votos.

Terra: O senhor concorda com os que dizem que a campanha deste segundo turno tem muitos ataques de ambas as partes e pouco debate de propostas?
Tarso: O tucanato rebaixou a agenda da disputa política com a questão da religião, com a questão do aborto e com a utilização rançosa, udenista, do caso Erenice. Esse rebaixamento no começo surtiu efeito, mas, a medida em que a nossa campanha e a Dilma começaram a responder, isso tende a perder efeito.

Terra: A decisão nacional do PV, de independência em relação a eleição presidencial neste segundo turno, frustrou o PT?
Tarso: Na conjuntura, foi uma decisão positiva. Eu disse logo depois da eleição que, no mínimo, a Marina jamais apoiaria o Serra. Pela trajetória e pela história dela, que conheço há 30 anos. Uma pessoa com quem eu militei nos momentos mais duros do golpe militar. Conheço a sua formação e conheço a sua história, a sua grandeza moral e política. É óbvio que o meu pensamento é que ela perdeu uma oportunidade de se colocar como uma grande liderança, equivalente a do Lula e da Dilma, se apoiasse a Dilma. Mas esse é um raciocínio de um amigo e de um companheiro da Marina, que não foi o dela, que eu respeito profundamente.

Terra: O senhor, como governador eleito no primeiro turno, assumiu a coordenação de campanha de Dilma no Rio Grande do Sul. Dilma teve uma vantagem de 400 mil votos sobre Serra no primeiro turno no Estado, mas as pesquisas apontam o ex-governador na frente na região Sul no início do segundo turno. Qual é a estratégia para manter a dianteira nas urnas entre os gaúchos?
Tarso: Nós vamos fazer uma diferença maior da Dilma em relação ao Serra aqui no segundo turno. A Dilma vai chegar, no mínimo, à minha votação, o que pode fazer uma diferença fundamental para ela ganhar a eleição. E a amplitude da nossa campanha pode ser sintetizada pela mesa do Plaza São Rafael (na semana passada, durante plenária de arrancada da campanha de Dilma no segundo turno no Estado, no Centro de Eventos do Hotel Plaza, estavam na mesa principal, entre outros, o senador Sérgio Zambiasi, do PTB; o deputado federal Mendes Ribeiro Filho, do PMDB, que coordenou a campanha do candidato derrotado do partido ao governo, José Fogaça; o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, do PDT; e ainda o deputado federal Pompeo de Mattos, do PDT, que concorreu a vice de Fogaça; e o presidente do PDT gaúcho, Romildo Bolzan Júnior.) Aquela mesa composta ali ela só ocorreu aqui no Rio Grande do Sul em 1961 quando o Estado se opôs massivamente ao primeiro movimento golpista. O fato de o PMDB ter escolhido o Serra no Rio Grande do Sul não me surpreendeu. O que me surpreendeu positivamente foi ele ter permitido formalmente que os setores do PMDB mais progressistas transitassem em direção a candidatura da Dilma. Portanto, o ambiente aqui no Sul é altamente positivo.

Terra: Eleito, o senhor já procura construir com vários partidos no Rio Grande do Sul um governo de coalizão. O senhor acredita que vai contar com o PDT e o PTB na base de sustentação?
Tarso: Estamos procurando os partidos a partir de uma afinidade mínima programática e também considerando a base social destes partidos. O caso do PP, por exemplo: eles têm uma base muito forte na agricultura familiar, que é respeitável, e que é um lugar onde nós também, do PT, somos muito fortes. O PDT e o PTB são partidos que aqui têm origem no velho trabalhismo. Com um vínculo muito grande com essas bases mais populares, onde também o PT tem uma base muito forte. Então, queremos contar sim com o PDT e o PTB no governo, para compor um governo de coalizão.

Terra: O que o senhor imagina encontrar no governo. Como o senhor avalia que está a situação do Estado?
Tarso: O primeiro ano de governo é sempre muito difícil. O orçamento que se apresenta é sempre o orçamento do governo anterior e ele reflete a visão do governo anterior sobre desenvolvimento, sobre direitos sociais, sobre políticas públicas. Então, temos que trabalhar minimamente para que o primeiro ano seja um ano de recomposição de equilíbrio orçamentário, e também de continuidade daquelas políticas do governo anterior que sejam políticas legais, em primeiro lugar, e positivas, em segundo lugar. Além disso, no primeiro ano, fazer um grande pacto político no Estado por dentro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para traçar políticas públicas estratégicas para o período seguinte. Com a consciência de que nosso último ano vai refletir também no governo que vai nos suceder.

viernes, 19 de noviembre de 2010

Payaso Tiririca Diputado. Por Ricardo Romero


Payaso Tiririca Diputado



    En Brasil, hubo un candidato a diputado nacional cuya profesión es ser "payaso", y para colmo de males, sacó más de un millón de votos, ¿Cómo es posible? Por la elección personalizada de las listas partidarias que tiene el sistema brasileño. El electorado vota por el candidato del partido que quiere que lo represente. Y este caso, quizás sea la caricatura de las debilidades de un mecanismo nominal, y es interesante tenerlo presente para quienes proponen reformas en ese sentido.
    Aun así, algunos defenderán este tipo de elección, de hecho se puede sostener que el payaso representa una franja de la población que descree de la política, tomando como argumento que su campaña se basó en su desconocimiento del funcionamiento republicano, y otros dirán que la ciudadanía conoce bien a este candidato, llamado Francisco Evarealdo Olveira Silva, quien es humorista de programas de televisión, y que eso le da condición para ser elegido para representarlos.
    Y esto no es excepcional, en Brasil resultaron electos otros personajes y que sin embargo no fueron cuestionados, como Bebeto o Romario (conocidos por los argentinos) u otras celebridades brasileñas como Wagner Montes o el actor Stepan Nercessian. Paradójicamente, la misma perversidad del sistema quizás deje fuera al payaso de su aspiración republicana, pero basada en una clara discriminación por su condición de analfabeto.
    Existen varios tratados internacionales que defenderían su derecho a ser representante, incluso su participación en la campaña electoral es interesante pensarla desde sus bases argumentativas. De hecho, el mismo Lula pidió que se asigne la banca a Tiririca. Igualmente, esto muestra que la propuesta de personalización en la política no evita pensar proyectos colectivos y hay que ser cuidadosos en cambios de ese estilo. 


domingo, 7 de noviembre de 2010

Agora é Dilma. Ricardo Romero

Agora é Dilma

Lic. Ricardo Romero
Politólogo UBA/UNSAM
http://www.politicabrasileña.com.ar/





Ahora es Dilma!, confirmaron las urnas a la nueva Presidenta de Brasil. Tal como sostenía la candidata en una conferencia de prensa en Porto Alegre: “llegamos al fin de un camino, ahora es la ciudadanía que decide en forma soberana”. Al respecto, amplió diciendo: “quiero enfatizar que en la medida que este proceso llevó a millones de brasileños a votar, se constituye el Brasil en una de las mayores democracias del mundo”.
Posteriormente, la candidata fue recibida por el gobernador electo Tarso Genero, quien manifestó que: “hoy es el día en que tanto Río Grande Do Sul como el Gobierno Federal van a avanzar en el mismo camino” (algo que no sucedió ni en 2002 ni 2006). Cuando se dirigió a los presentes manifestando su alegría por compartir esa mesa con compañeros que estuvieron a lo largo de su vida política, cerró diciendo: “demuestra la capacidad política de la coalición que represento, por eso, agradezco a todos los partidos llegar a este punto del camino”.
Mientras Dilma emprendía su viaje al sur de POA a ejercer su voto y luego a visitar a su hija y nieto, los noteros del CQC brasileño se acercaban a increparle si la llamarían presidente/a. Tras almorzar, se dirigió al aeropuerto para viajar a Brasilia, donde aguardó los resultados de la elección. A partir de las 18 hs, las bocas de urna dieron anunciaron una diferencia de 14 puntos a favor de Dilma, de ahí en más fue puro festejo. En su primer elección, Dilma logra la presidencia de la república.
“La esperanza venció al miedo” fueron las palabras del tornero mecánico devenido en Presidente de la República hace 8 años. Con esa idea, Lula se propuso marcar un nuevo tiempo histórico, así como el “fico”, la “República” o el “Petróleo e nosso” que fijaron grandes consensos nacionales en Brasil. Ahora Dilma puso nuevamente el tema del petróleo como base soberana para el Brasil, y tendrá el desafío de administrarlos desde el Estado, con la responsabilidad de conducir los destinos de los brasileños. Comienza sin duda una nueva etapa en Brasil y América Latina toda.
Cabe destacar que Porto Alegre es para Dilma como el ABCD para Lula. Es en esta ciudad donde ella participó del movimiento estudiantil y de la resistencia a la dictadura, incluso dentro de grupos armados. Es en la capital gauchá donde participó de la reorganización del partido varguista, el PDT, desde el cuál participó en el gobierno de Olivio Dutra para luego enrolarse en el PT.
Si el movimiento metalúrgico del conurbano paulista marcó un perfil del PT, la experiencia del Presupuesto Participativo le dio una base de construcción programática al partido. Porque en plena caída del Muro de Berlín, los portoalegrenses le dieron ese proyecto para la gestión municipal que hoy es referencia para la izquierda mundial. Además, aquí en Porto Alegre comenzó el Foro Social Mundial, un espacio que irradia en el planeta la construcción de la idea que Otro Mundo es Posible.
Justamente es un desafío para el nuevo gobierno de Dilma, es recuperar ese aporte de la Democracia Participativa que marcó la identidad del PT. Tal como afirmó Tarso Genro: “vamos a avanzar en sintonía con el Gobierno Federal”. Seguramente que hayan recuperado la gobernación será un aporte para acompañar esa propuesta. Por lo pronto, este domingo Dilma entrará en la historia del pueblo brasileño.
En ese camino, tendrá que encarar temas que quedaron pendientes en el gobierno Lula, como la Reforma Política que en si mismo generó su instalación como candidata. A su vez, tendrá que consolidar el despliegue de transformaciones abiertas por las políticas sociales, como el programa Bolsa Familia, para fortalecer programas productivos sustentables en largo plazo. El PAC (Programa de Aceleración del Crecimiento) pareciese marcar ese rumbo.
A su vez, tendrá que dar sostenibilidad a la integración regional y consolidar la inserción internacional de Brasil en los mercados no tradicionales, como China, India y Rusia.
La tendencia económica parece favorable, a diferencia del comienzo de la gestión Lula, Dilma encara una fase de crecimiento potenciada por los recursos de la pre –salt (las nuevas reservas de PETROBRAS) lo que le permitirá continuar el sendero profundizando la distribución de ingresos. Todo indica que en el traspaso de la banda presidencial la estrella petista seguirá brillando.
Ahora es Dilma!, y la esperanza brasileña aún tiene posibilidades de alcanzar una sociedad más justa e igualitaria, y existen condiciones para prosperar en ese sentido. La elección de Dilma marca ese camino, donde Brasil ahora tiene un tono de mujer.

miércoles, 3 de noviembre de 2010

Veja o horror do PRECONCEITO dos paulistas e sulistas

http://blogdadilma.blog.br/2010/11/veja-o-horror-do-preconceito-dos-paulistas-e-sulistas.html



Condenamos todo tipo de Racismo o Discriminación en ese país. No podemos comulgar con la teoría de la división. Somos todos iguales y con mismos derechos. Esta Selección solo expone ese racismo y lo condena.


lunes, 1 de noviembre de 2010

Festejo Dilma 2010- Porto Alegre







Agora é Dilma. Ricardo Romero



Agora é Dilma




Lic. Ricardo Romero
Politólogo UBA/UNSA
http://www.politicabrasileña.com.ar/




Desde Porto Alegre



Ahora es Dilma!, confirmaron las urnas a la nueva Presidenta de Brasil. Tal como sostenía la candidata en una conferencia de prensa en Porto Alegre: “llegamos al fin de un camino, ahora es la ciudadanía que decide en forma soberana”. Al respecto, amplió diciendo: “quiero enfatizar que en la medida que este proceso llevó a millones de brasileños a votar, se constituye el Brasil en una de las mayores democracias del mundo”.
Posteriormente, la candidata fue recibida por el gobernador electo Tarso Genero, quien manifestó que: “hoy es el día en que tanto Río Grande Do Sul como el Gobierno Federal van a avanzar en el mismo camino” (algo que no sucedió ni en 2002 ni 2006). Cuando se dirigió a los presentes manifestando su alegría por compartir esa mesa con compañeros que estuvieron a lo largo de su vida política, cerró diciendo: “demuestra la capacidad política de la coalición que represento, por eso, agradezco a todos los partidos llegar a este punto del camino”.
Mientras Dilma emprendía su viaje al sur de POA a ejercer su voto y luego a visitar a su hija y nieto, los noteros del CQC brasileño se acercaban a increparle si la llamarían presidente/a. Tras almorzar, se dirigió al aeropuerto para viajar a Brasilia, donde aguardó los resultados de la elección. A partir de las 18 hs, las bocas de urna dieron anunciaron una diferencia de 14 puntos a favor de Dilma, de ahí en más fue puro festejo. En su primer elección, Dilma logra la presidencia de la república.
“La esperanza venció al miedo” fueron las palabras del tornero mecánico devenido en Presidente de la República hace 8 años. Con esa idea, Lula se propuso marcar un nuevo tiempo histórico, así como el “fico”, la “República” o el “Petróleo e nosso” que fijaron grandes consensos nacionales en Brasil. Ahora Dilma puso nuevamente el tema del petróleo como base soberana para el Brasil, y tendrá el desafío de administrarlos desde el Estado, con la responsabilidad de conducir los destinos de los brasileños. Comienza sin duda una nueva etapa en Brasil y América Latina toda, donde un nuevo país se viste de mujer.

Balance crítico de los gobiernos post-neoliberales en América Latina

http://sur.infonews.com/nota/9982/balance-critico-de-los-gobiernos-post-neoliberales-en-america-latina


Conversatorio en la UBA

Balance crítico de los gobiernos post neoliberales en América latina

El politólogo brasileño Emir Sader presentó su libro Lula-Dilma, 10 años de gobiernos post-neoliberales y dialogó con Miradas al Sur sobre las realidades actuales y las posibilidades de cambios profundos en los países de la región.

Balance crítico de los gobiernos post neoliberales en América latina

Cada tanto, el Instituto Gino Germani de la Facultad de Ciencias Sociales de la UBA, como modalidad de trabajo realiza lo que llaman “conversatorios”, donde invitan a importante intelectuales para charlar con los investigadores de esa casa de estudios y reflexionar sobre temas de coyuntura. En esta ocasión, convido al Profesor Emir Sader, politólogo brasileño, vinculado al Partido de los Trabajadores y el Movimiento de los Sin Tierra, ex secretario ejecutivo de Clacso y actual Profesor en la Universidad de San Pablo y Río de Janeiro.
En un ambiente más que agradable, con medialunas y café, en una salita pequeña pero colmada con una treintena de investigadores del instituto, tras la presentación de Carolina Mera, directora del Instituto, y la presentación de Julián Rebón, ex director de la casa, Emir Sader comenzó agradeciendo el desayuno y la primavera de Buenos Aires, un elogio para la sonrisa de los participantes, para luego comenzar con la presentación de su trabajo. En esta oportunidad, el intelectual de la izquierda latinoamericana, comenzó con la presentación de su libro Lula-Dilma. 10 años de gobiernos post-neoliberales en Brasil.
Un libro que fue apoyado por el Instituto Lula, donde tuvo la libertad de invitar a 50 diferentes intelectuales para reflexionar sobre los diez años de gobierno del PT, que como casi todos los gobiernos progresistas de América latina, es un gobierno de tipo pragmático y empírico, que a consideración del Emir Sader, avanzó por la línea de menor resistencia y que Lula es la personificación de eso. El libro tiene artículos críticos referidos a temas sobre políticas de medios de comunicación, reforma agraria, medio ambiente, entre otros. Desde su publicación en portugués, en seis meses superó el millón de descargas y ahora se edita en español. (Miradas al Sur dispuso un link para su descarga en portugués, para bajarlo ir a: http://bit.ly/1Ep1EwD.
En primer término, Emir Sader abordó el concepto de post-neoliberalismo, y sostuvo que “es una categoría descriptiva, porque cuando vino el neoliberalismo desconcertó a todos, por la avalancha que traía, por la supuesta modernización de la derecha, por la expansión universal que logró. Algunas personas de la izquierda, con cierta razón, decían que el neoliberalismo era la versión más radical del capitalismo, transforma todo en mercancía, y sólo salimos de eso con el socialismo. Teóricamente podría ser, no es que cerremos el tema, porque la verdad es que el Estado de Bienestar fue un paréntesis en la lógica liberal del capitalismo, el neoliberalismo mercantiliza todo, y sólo se sale con el socialismo. Pero: ¿qué pasa con la correlación de fuerzas?, que no muestra eso, porque el neoliberalismo viene del marco de un retroceso global enorme; para mencionarlo claramente, salimos de un mundo bipolar a uno unipolar, bajo una hegemonía imperial que cambió la correlación de fuerzas, lo que implicó un cambio inmenso, y la victoria de los Estados Unidos no fue sólo una victoria política, sino que fue una victoria ideológica”.
Ampliando el concepto de victoria ideológica, Emir Sader sostuvo: “En la guerra fría había dos interpretaciones del mundo, supuestamente, una que decía que la contradicción fundamental era entre “Socialismo” y “Capitalismo”, personificado en el campo socialista, y la otra que la centraba entre “Democracia y Autoritarismo” que derrotó al totalitarismo Nazi-fascista y ahora derrotaba al estalinismo. Pero en ese marco ellos ganaron, porque como Democracia, quedó la Democracia Liberal, y el capitalismo quedó como la economía. Además, la victoria ideológica monstruosa del modo de vida norteamericano, todo lo que está aparejado con su hegemonía. Además, se agotó un ciclo largo expansivo del capitalismo, lo que para Hobsbawm había sido la era de oro del capitalismo, desde el final de la segunda guerra hasta final de los años setenta, para el ingreso a un ciclo largo recesivo. A su vez, salimos de un modelo hegemónico regulador del bienestar social, keynesiano, a un modelo liberal de mercado. Esos tres factores se conjugan para marcar un retroceso brutal en la correlación de fuerzas a escala mundial; por eso, no basta con plantear una solución socialista, porque no hubo una derrota sólo del modelo soviético, la imagen socialista, del Estado, de la política, de los partidos, de los sindicatos (guack, sonrisas) se han desprestigiado; por lo que el socialismo se debilitó”.
Este escenario provocó un cambio de polaridad, que pasó de Capitalismo-Socialismo a Neoliberalismo-AntiNeoliberalismo, según Sader: “El socialismo salió de la agenda mundial. Se puede hablar de Socialismo del siglo XXI, pero nadie puede decir que en Venezuela hay socialismo. Es un objetivo, como Fidel dijo en 1961 “seremos todos socialistas”, pero lo cierto es que salió de la agenda. Con la irrupción del neoliberalismo el tema actual es consolidación o superación. De ahí el concepto de post-neoliberalismo para gobiernos que están en procesos de superación. Es significativo que en todas las elecciones, las polarizaciones se dan entre gobiernos progresistas posneoliberales y alternativas a derecha, con programas neoliberales. Incluso en Brasil, políticos que salen del gobierno para hacer una oposición pretendidamente de izquierda van rápidamente con la derecha, sea Eduardo Campos, que era socialista, o Marina Silva, que es ecologista, asumen el modelo económico consolidado. Lo que se da es que en la sociedad está anclada la polarización neoliberalismo vs antineoliberalismo. Esa es una realidad, no es la que queremos. Y las fuerzas de ultraizquierda, con el respeto que hay que tener por ellas, no han logrado consolidarse como fuerzas alternativas, pero la idea de que vamos a salir de esto con el socialismo, no agarra apoyo en la sociedad. Esa es la polarización, por eso post-neoliberalismo, para darle un nombre que no significa nada, simplemente algo posterior”.
En definitiva, el post-neoliberalismo es expresado por las actuales gestiones en América latina y tiene elementos que lo diferencia de la etapa anterior. En palabras de Sader: “Los gobiernos progresistas tienen tres elementos en común por lo que se puede decir que han roto con lo esencial del neoliberalismo. En primer lugar, la prioridad no es el ajuste fiscal, son las políticas sociales. Porque tanto Argentina y Brasil están en estancamiento económico, o en crecimiento vegetativo, pero se siguen implementando las políticas sociales, es la prioridad en el continente de América latina, la región más desigual del mundo, por lo que es el tema central nuestro; eso ya cambia radicalmente respecto a los gobiernos neoliberales. En segundo lugar, la prioridad no son los tratados de libre comercio con Estados Unidos, sino que es la integración regional y la relación Sur-Sur, lo también cambia nuestra inserción en el mundo. En tercer lugar, no es la centralidad del mercado, se rescata al Estado como instrumento que induce el crecimiento económico y garantiza derechos sociales. Tres elementos centrales, creo, políticas sociales, alianza regional y rescate del Estado, por lo que en su naturaleza son claramente distintos a los gobiernos neoliberales”.
Si bien los gobiernos de Venezuela, Bolivia o Ecuador pueden tener componentes anticapitalistas, frente a Argentina, Uruguay y Brasil que subyace la lógica antineoliberal, para Emir Sader los mismos pueden considerarse post-neoliberales, porque “consideramos que este concepto, descriptivo, apunta a rasgos y fenómenos sin decir conceptualmente lo que es. Y sí entendemos que decir que es igual a lo que fue el neoliberalismo es equivocado, decir que es más de lo que es, es errado. Porque si bien están en el marco del capitalismo, tienen una lógica opuesta al capital. En Brasil nunca se eligió a alguien contra el mercado, ahora sí, cualquiera sea lo que corresponda a la palabra mercado. Todo el gran empresariado estuvo con la derecha, todo. La Bolsa de Valores, toda con la derecha. Porque la lógica de nuestros países es la distribución de renta. Y este gran empresariado acumula riquezas con la exportación y el consumo agroexterno del mercado, no quieren producir lo que necesitan las nuevas capas emergentes y a su vez demandan gente que tenga recursos para comprar. Esa contradicción, es porque tienen su capital en las manos y la democratización social choca con eso. Por eso hay momentos en que se juegan a invertir y también a realizar boicots políticos al gobierno, quieren seguir ganando plata pero también apuestan a cambiar políticamente”.
Como cierre, Emir Saber expuso las contradicciones de esta nueva etapa y los desafíos que tienen estos gobiernos. Al respecto dijo: “Ellos quieren producir soja o coches, y la especulación financiera para ellos es cara. Además, cuando gobiernos como Brasil, para protegerse del terrorismo inflacionario, sube la tasa de interés les facilita la especulación financiera. Entonces hay una lógica allí donde se gana mucho más en la bolsa de valores que en cualquier inversión productiva. Porque tiene más liquidez, paga menos impuestos, una lógica diabólica, que se fomenta cuando se mantiene la tasa de interés alta. Hay una contradicción ahora que hace que nuestros procesos estén en su límite. Porque no hemos cambiado la estructura de poder más profunda de nuestras sociedades. Avanzamos por la ley de menor resistencia, no hay política social neoliberal por aquí, los tratados de libre comercio en Estados Unidos no tenían buenos antecedentes, no daban grandes perspectivas para la situación regional, y todavía más con la crisis de 2008 no entender al Estado como palanca fundamental de resistencia a la crisis, es una tontería. Lo que implica un avance en ese orden, pero no rompimos con algo fundamental, la hegemonía del capital financiero, porque esta fase de ciclo largo recesivo se profundiza, porque la hegemonía no está en el capital productivo sino en el especulativo. En tanto Reagan sostenía que había que desregular todo, porque hay muchos frenos a la inversión, Marx afirmaba que el capital no está para producir sino para acumular”, síntesis que recibió el aplauso de los investigadores.

Página 13

Pasado el susto,viene el balance

http://sur.infonews.com/nota/9980/pasado-el-susto-viene-el-balance

El frente neodesarrollista está en crisis

domingo, 28 de septiembre de 2014

El frente neodesarrollista está en crisis en Brasil







http://sur.infonews.com/nota/9676/el-frente-neodesarrollista-esta-en-crisis-en-brasil


Entrevista. Armando Boito Jr.

El frente neodesarrollista está en crisis en Brasil

El frente neodesarrollista  está en crisis en Brasil
armando boito jr., JUAN CARLOS GÓMEZ LEYTON, EMILIO TADDEI Y ATILIO BORóN EN LA FACULTAD DE CIENCIAS SOCIALES DE LA UBA.
Brasil en Debate. Al referirse al tema, Boito Jr. comentó que: “La coyuntura brasileña presenta hoy una gran complejidad, que está inmersa en un cuadro mayor, que implica un período donde en Brasil hay una división muy clara entre el campo político neodesarrollista y el campo neoliberal ortodoxo. Digo neoliberal ortodoxo porque el campo neodesarrollista no ha roto con el neoliberalismo, pero lo ha moderado, lo ha reformado, y ésta es la división principal, a mi manera de ver”.
A su vez, siguiendo con el marco de análisis marxista, Boito Jr. relacionó la articulación social de cada campo de pensamiento. Así marcó: “El neodesarrollismo no es simplemente una corriente de pensamiento, cualquiera que sea la crítica, ella tiene, como todas las corrientes importantes de pensamiento, vínculos en la política y en la sociedad con los intereses sociales económicos de las clases. El neodesarrollismo está estructurado con la gran burguesía interna brasileña, que es una fracción de la burguesía brasileña, representa a esta fracción, pero se apoya en sectores populares, que la política neodesarrollista atiende también”.
Como reflexión, Boito Jr. sostuvo que neoliberalismo se ha extendido con tanta fuerza: “Porque hay una selección crítica de las ideas, que se han tomado las ideas neoliberales por el gran capital financiero internacional, que en Brasil la fracción de la burguesía está integrada a este capital. Por eso, también el neoliberalismo representa mucho más que una escuela de pensamiento, independiente de la conciencia de los neoliberales, y lo que importa es esta vinculación para el análisis de la política brasileña. Representa a esa fracción de la burguesía, pero se sustenta en un sector que no pertenece a la clase dominante, las capas ricas de las clases medias”.
Esta división lleva a diferentes discusiones en el campo socialista y marxista de Brasil sobre cómo deben ubicarse las clases populares. En tal sentido, Boito Jr. comentó que existen dos grandes posiciones: “Una que dice que hay que quedar fuera de esta división, porque tenemos de un lado una fracción de la burguesía, del otro lado, otra; o bien tenemos élites de los dos lados; o bien tenemos capitalismo de los dos lados, las clases populares deben quedar fuera de este juego. Las organizaciones o los intelectuales que eligen esta opción son aislados en la política en Brasil, no logran crecer, no logran una acumulación. (…) La otra posición dice que hay tomar partido entre estos campos, porque a pesar de ser una división al interior de la burguesía, esto no es indiferente para las clases populares. Este es un debate presente de máxima importancia en Brasil”.

El neodesarrollismo está en crisis. El dato más relevante, Boito Jr. lo marcó al sostener que la novedad en esta coyuntura brasileña es que el frente político neodesarrollista está en crisis, a su entender porque “las contradicciones en el interior de este frente político han sido siempre muy agudas, porque es un frente muy heterogéneo, donde tenemos una fracción de la burguesía, una de la más grande, tenemos clases medias también, junto a campesinos, obreros y trabajadores marginales, con intereses muy dispares. Ha habido siempre contradicciones pero en esta coyuntura particularmente después de 2013, se exacerbaron. Este es un primer elemento de la crisis del frente político neodesarrollista”.
Refiriéndose a la crisis, Boito Jr. atribuyó su aceleración a tres condiciones generales: la retracción del crecimiento económico, sumado a la aproximación de las elecciones, que a diferencia de 2006 y 2010 se realizan en un contexto de recesión, y a la presión de Estados Unidos en América latina. Según el brasileño: “No es solamente en Venezuela que el gobierno norteamericano coloca su dedo, no es solamente allá, es también en Argentina y en Brasil, de manera diferente, es verdad. En Brasil hay una presión enorme del FMI, que un mes sí y otro no, emite documentos contra la política económica del país, lo que provoca que el riesgo internacional presione para abajo la impresión de la evolución de la economía brasileña, a lo que se suma la presión de la prensa internacional, etc., etc., etc.”.
Sin embargo, Boito Jr. centró el problema de la crisis en las contradicciones del frente neodesarrollista, que al describirlas comentó: “El movimiento sindical viene creciendo en su número de huelgas y en la obtención de aumentos salariales, que al estar subiendo mucho empiezan a perturbar los acuerdos que existen dentro del frente. El movimiento campesino, que ha recibido una política social específica de financiación pública, de mercados institucionales; pero los campesinos sin tierra, los pobres, ha recibido muy poco, casi nada de la política social del frente neodesarrollista. Y algo interesante de la crisis, es que hay toda una capa de las clases medias que pudieron llegar a la universidad gracias a la política educacional de los gobiernos del PT, pero que no encuentran ahora empleos en el nivel del que pensaban que podían encontrar. Esto estuvo en la base de las manifestaciones de junio de 2013. Y esto abre otro debate, porque no fue una manifestación juvenil, porque los campesinos o los obreros, todos son jóvenes en algún momento de la vida, aquí fue la juventud de una capa social específica, que es esta clase media trabajadora que ha alcanzado niveles universitarios”.
¿Qué hacer? A partir de la crisis del frente neodesarrollista, según Boito Jr. surgen interrogantes, “es un momento terminal del frente neodesarrollista, o al contrario, es que este frente político logrará recomponerse, y de lograrlo, se compondrá a derecha o a izquierda. Es que este frente abre una oportunidad para el avance del movimiento popular o al contrario”. A su vez, el brasileño alertó que las contradicciones “minaron el apoyo popular del frente neodesarrollista, y que han facilitado el ataque de las fuerzas de la reacción contra las políticas del frente. No estoy diciendo que las luchas populares le hacen el juego a la derecha, porque tenemos luchas en curso que el pensamiento crítico debe sustentarlas. Pero debo decir que sí hay luchas que son instrumentalizadas por la derecha, doy un ejemplo, tal vez el más importante, los grandes medios –la prensa, la radio, la televisión– han estimulado un movimiento contra la Copa del Mundo, ‘no va a haber Copa’, ésta era la consigna, un movimiento que no aportaba nada al movimiento popular y solamente desgastaba electoralmente la candidatura del gobierno, del Partido dos Trabalhadores, y propiciando el crecimiento de los candidatos de la derecha”.

Dilma juega al ajedrez

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Observatorio Política Brasileña

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